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10 anos de Allianz Parque

Foto: registro do primeiro jogo no Allianz Parque/Arquivo Pessoal

Escolho o nome para personalizar a reverência que hoje faço aos 10 anos da inauguração do mágico e imprescindível Allianz Parque, marco deste glorioso período que vive o meu amado Palmeias.

O nome, meus claros e preclaros, é…

FERNANDO PRASS.

Aquele último pênalti que o goleiraço cobrou, com força e determinação, na decisão da Copa do Brasil, diante do Santos, foi o ato redentor para os tantos quantos milhões de palestrinos que, há anos e anos, amargavam contumaz seca de vitórias e alegrias.

Estava tudo muito sofrido, gente boa.

Diria que o gol foi o pé na estrada para as demais e caudalosas conquistas que vieram depois: os Brasileiros de 16, 18, 22 e 23; a Copa do Brasil de 2020; as duas Libertadores no mesmo ano; a Recopa; a Supercopa, e os paulistinhas todos que se seguiram depois do certeiro petardo de Fernando Prass.

Glória eterna, ao grande Fernando Prass!

Ninguém perguntou, mas, mesmo assim, faço questão de dizer: eu e meu filhão estávamos lá na noite de 19 de novembro de 2014. Pagamos uma bala pelos ingressos no setor nobre do estádio na histórica inauguração. Os tickets mais em conta se esgotaram rapidamente – e não tivemos outra opção senão a de desembolsar prazeirosamente a dinheirama toda para nos fazer presente naquela emocionante jornada.

O Palmeiras enfrentou o Sport de Recife.

Jogou com: Fernando Prass; João Pedro, Nathan, Tobio e Juninho (Mouche); Victor Luis, Marcelo Oliveira, Wesley (Mazinho) e Felipe Menezes (Allione); Diogo e Henrique. O técnico era Dorival Júnior

Perdeu de 2 a 0, mas não houve choro ou ranger dos dentes.

Diria que a massa verde estava encantada com o que acabara de conhecer.

Não exagero ao falar em encantamento. Acalentávamos lá no fundo dos nossos combalidos corações o desejo/expectativa de que viveríamos a partir dali um esplendoroso novo tempo.

E assim se fez.

São Genaro ouviu nossas preces.

Desde então tivemos no Allianz 308 jogos, 205 vitórias, 60 empates e 43 derrotas.

Marcamos 583 gols. Sofremos 227.

Conquistamos, ali, nove memoráveis títulos.

Sempre que posso (e felizmente posso quase sempre) vou ao Allianz na companhia do Filhão.

Posso lhes dizer, amigos, é um sentimento único, pessoal e intransferível.

Entrar no palco de tantas aventuras é dar de cara com nossas origens e procedência, maravilhar-se, rever a própria infância nos rostos da meninada que chega de mãos dadas com os pais, como um dia eu lá cheguei no velho Parque Antárctica ao lado do Velho aAldo, meu pai; como um dia eu levei meu filho para entrar em campo com o time numa tarde chuvosa em queo Palmeiras enfrentava o Bahia no Jardim Suspenso do Palestra Itália e, como agora, o Filhão tem a paciência de me levar e sobretudo me aturar entre os cornetas do Gol Sul do nosso Allianz Parque.

Como disse, um sentimento único, pessoal e intransferível.

Só quem é palmeirense é capaz de me entender.

Se não for, pode aplaudir que a gente merece…

Vale gol de goleiro? Ô se vale…

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* Voltaremos ao tema, prometo.

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