Aproveito a dica do One Drive que me envia, no celular, um mosaico com as fotos que fiz há três anos. Faço assim, a partir do mosaico espontâneo, uma singela homenagem à pacata e acolhedora São José do Barreiro, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.,.
Não sei exatamente o que me levou a fazer as imagens naquele sábado ensolarado (penso que tenha sido mesmo uma manhã de sábado ensolarado), sei apenas que os ares, o céu, as montanhas e (quase) tudo o mais em Barreiro, aos pés da Serra da Bocaina, me são inspiradores.
Muitas das bobagens pseudamente literárias que escrevo foram ali concebidas.
Meu primeiro romance impresso O que o Tempo leva… e o atual Dinoel e Dagmar – Notícias de um romance inacabado foram ali concebidos e escritos, além de ambos terem a cidade e a imponente Bocaina como cenários.
Acho que a coletânea A Cor da Vida… e outros contos ligeiramente românticos também a organizei numa das tantas temporadas que fiquei, a encantar-me, por ali.
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Em setembro de 2000, fiz uma grande reportagem para o caderno Domingo do Jornal da Tarde sobre a Trilha do Ouro que corta a Serra da Bocaina até a cidade de Mambucaba, no Rio de Janeiro – Na trilha de um velho paraíso. Estava comigo o amigo e repórter-fotográfico Robson Fernanjdes. Foram três ou quatro dias de caminhada pelas montanhas em meio a rios, cachoeiras e assombros mata adentro num esplenderoso cenário.
Começou ali, creio, a coisa toda de escrever sobre o lugar.
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Dias desses, o amigo José Reis me pediu informações sobre São José do Barreiro.
Fiz um breve relato, mas não sei se fui convincente.
Tento consertar agora.
O mosaico, o pedido do Reis e os dias chuvosos de Bernô City me instigam a refugiar-me nas mem´proas de São José do Bareiro e neste post.
Até porque só estarei por lá dias antes do Carnaval para uma nova temporada – mas, tranquilizo os amigos: isto não é uma ameaça.
Desta feita, prometo nada escrever.
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O que você acha?