Esta aí na home do Uol:
BRITÂNICA CONHECE MARIDO AO ENVIAR
TORPEDO PARA DESCONHECIDO
Num daqueles dias de tédio e solidão, Tina digitou um número qualquer e tascou uma mensagem:
“A fim de conversar.”
Plim!
A mensagem bateu no visor do celular de Andrew que deu seqüência ao faceiro teclar.
E, onze depois, o casal de britânicos continua na base do “unidos para sempre”.
“A tecnologia nos uniu”, diz a moça.
II.
Ainda no noticiário do dia repercute a entrevista que a atriz Grazi Massafera para a revista RG sobre o começo do relacionamento com o ator Cauã Reymond.
Foi amor ao primeiro “oi”.
Bastou o Sr. Acaso os reunir no estacionamento do Projac, da Globo, para ambos entenderem-se apaixonados.
“Rolou uma coisa muito forte”, confessou a moça que, dias depois, rompeu com o ex para engatar o romance com Cauã.
III.
Gosto dessas histórias.
Narram um momento único, mágico, na rotina das pessoas.
A tal arte do encontro, como o poeta Vinicius de Moraes definiu a vida.
Sem, óbvio, não esquecer que haja muitos desencontros pela vida, com ou sem o apoio da tecnologia.
IV.
Certa vez, em uma das redações que este modesto escriba batucou seus modestos textos, todos sabíamos que o X e a Y formavam um casal perfeito. Nasceram um para o outro, dizia o grande Nasci, mestre de todos nós no ofício de imprimir letrinhas e tocar a dita-cuja vida. Brincávamos que formavam o casal 20 da redação.
Desde o primeiro dia em que se encontraram, nunca mais foram os mesmos.
Mas, embora houvesse todos esses indícios da tal felicidade plena, hesitaram em ir um tantinho mais além do “oi”.
V.
Não me perguntem o motivo que não saberia lhes dizer.
Coisas de família.
De coragem em assumir o sonho.
Medo de decepcionarem-se.
Sei lá…
VI.
Sei que andam pela aí, por caminhos incertos e vazios.
A tocar a vida e arrastar velhas lembranças do que poderia ser e não foi.
E, desconfio, nunca será…