Foto: Clarice Lispector/Acervo Instituto Moreira Salles
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“Vai chegando que a gente vai chegar…”
Bem me diz a mana Doroti que vou melhor, no alinhar de letrinhas no Blog, quando não tenho um assunto especifico como tema.
Sei do carinho da mana, mas ainda reluto em aceitar como elogio tal observação.
Dou-lhe razão, no entanto.
Hoje, por exemplo, estou envolto em mil e uma possibilidades – e nada, porém, me convence do que devo escrever.
Três delas me são caras – e me instigam, ao menos, a fazer este breve registro:
1 – o novo livro de contos de Chico Buarque que me chegou, via Correio dia desses, mas que ainda vou ler. Chama-se Anos de Chumbo.
2 – a mostra sobre a obra da escritora Clarice Lispector no Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Em cartaz até fevereiro de 2022.
3 – o filme sobre Marighela, com direção de Wagner Moura, que estreia amanhã nos cinemas do Brasil depois de enfrentar toda espécie de contratempo imposto pela pequenez do governo federal.
Queria escrever sobre essas manifestações de um Brasil que resiste aos desmandos e ao obscurantismo.
Por enquanto, ainda não me sinto à vontade – mesmo com as três doses da bendita vacina – para enfrentar o desafio da sala de cinema e do cenário da mostra.
Vou aguardar um tantinho…
Mesmo assim, que não sou de deixar o leitor no vácuo, trago-lhes uma palinha do que é a exposição de Clarice:
Clique AQUI para ver.
Trago-lhes também a participação de Wagner Moura no programa Roda Viva desta segunda:
Clique AQUI para ver.
Quanto ao livro do Chico, ainda hoje pretendo terminar de reler O Cândido de Voltaire (a sátira filosófica publicada pela primeira vez em 1759 e ainda hoje tristemente atual ao tratar a vilania humana) e assim folhear mais esta obra buarqueana,
Por enquanto, fiquemos com mais uma das canções do disco novo do Caetano. Um marco musical a reverenciar as contradições do Brasil de hoje, mesmo assim e sempre, de olho no futuro:
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A arte salva…
O que você acha?