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A canção

Foto: Jô Rabelo

Em gentil acolhida ao que ontem aqui escrevi, o amigo Jorge Tarquini me enviou a linda canção dos Carpenter:

Vale como sugestão para revivermos o tema.

Perfeito.

Tudo a ver com meu desabafo no post O Mestre e a onda de calor.

A preciosa lembrança nos fez trocar mensagens sobre nossa admiração pelo grupo americano, de grande sucesso nos anos 70. Especialmente pela voz tristemente linda de Karen Carpenter.

Ela se foi tão jovem, em 1983. Tinha 33 anos.

Confessei ao amigo minha imperdoável falha.

Há anos que não ouço as canções dos Carpenter – e outras mais que me foram caras e importantes.

Fiquei pensando que talvez seja uma coisa geracional.

Belas canções que, desconfio, falavam por nós. Por nossos sonhos, anseios e devaneios. Retratavam amores e desamores. Dúvidas e angústias. Projetos e veredas que, por certo, percorreríamos na busca imprecisa de um futuro luminoso e coletivo.

Emolduravam a trilha sonora das aventuras que imaginávamos viver.

E nos chegavam pelas ondas do rádio.

Éramos jovens, inconsequentes e solidáros.

O futuro era uma quimera.

O presente, a certeza de que trilhávamos o bom caminho.

Se o mundo não desse certo, não seria por falta de comprometimento e de trilha sonora.

Doce e utópica ilusão.

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