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A Copa dos goleiros

1 – Howard (Estados Unidos)
2 – Ochoa (México)
3 – Neuer (Alemanha)
4 – Júlio César (Brasil)
5 – Bravo (Chile)

Faço um ranking com os cinco melhores goleiros da Copa até o momento.

Vejam quem deixei de fora: Rais (Argélia), Benaglio (Suiça), Navas (Costa Rica), Cillensen (Holanda), Ospina (Colômbia), Lloris (França), Courtois (Bélgica), Enyeama (Nigéria) e tantos mais…

Até o nosso hermano Romero (Argentina) tem se saído bem.

Ouso dizer que, mais do que outros de outras posições, esta vem sendo a Copa dos goleiros.

Impressionante a partida que Howard fez ontem defendo a seleção americana diante de uma Bélgica incendiária que fez em torno trinta e quatro finalizações a gol.

Howard fez catorze defesas, dessas que a turma costuma chamar de ‘milagrosas’.

Não fosse a esplêndida forma, e seria uma goleada dos ‘belgicanos’.

E pensar que no último minuto da partida (tempo normal), zero a zero no placar, o grandalhão atacante dos USA perdeu um gol feito diante Courtois. Deu um peteleco sem graça na bola e a mandou por cima do travessão.

Fico imaginando se o Pimpão acertasse o chute – e os Estados Unidos assim eliminassem a Bélgica.

Seria a maior injustiça da Copa das Copas.

Mas, de outra forma, premiaria uma das mais belas atuações de um goleiro (Howard) que vi na minha modesta vida de arquibaldo.

II.

Sou sincero em lhes dizer, fiéis cinco ou seis leitores, quem liderava o ranking até ontem era Ochoa (México) pela histórica defesa que fez na cabeçada de Neymar ainda na fase inicial do Mundial.

Lembrou a célebre defesa de Gordon Banks (goleiro da Inglaterra) na cabeçada de Pelé durante o Mundial de 70.

Ochoa fechou o gol no jogo do Brasil e, contra a Holanda, também fez defesas importantes.

Neuer, da Alemanha, também se mostra intransponível – e mais: garantiu o terceiro posto neste modesto Top 5 pela performance como líbero na partida diante do México. Fez intervenções providenciais, com os pés e fora da área, na cobertura dos zagueiros alemães que jogavam em linha e bem adiantados.

Considero o chileno Bravo (recém-contratado pelo Barcelona) em melhor faze que o nosso Júlio César. Mas, prazerosamente, inverto a posição de ambos no ranking pelo óbvio motivo de que, na disputa de pênaltis, o brasileiro foi mais decisivo.

Ele – e a trave.

III.

A despeito do que acabo de escrever, a Fifa anunciou, agora agora, David Luiz como o melhor jogador do Mundial até aqui.

Fico feliz pelo zagueiro brasileiro.

Mas, respeitosamente, não concordo.

Outros jogadores destacaram-se bem mais. O colombiano James, o Robben e alguns dos goleiros supracitados.

Decididamente, eu e a Fifa não falamos a mesma língua.

Melhor assim…

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