Leio em algum canto, aqui mesmo do UOL, que há uma enquete para saber qual a personagem de A Grande Família que vai deixar mais saudade no distinto público telespectador/internauta.
Abro mão de respondê-la, e mesmo de consultá-la, mas não de registrar, em nosso modesto Blog, minha preferência.
Meus cinco ou seis fiéis leitores, que bem me conhecem pelas bobagens que escrevo, já imaginam a escolha.
Pois é, meus caros, fico mesmo com o Agostinho, ungido pelos deuses da interpretação pelo ator Pedro Cardoso,
Claro que é digno de registro a notável desempenho de todo elenco central: Marco Nanini (Lineu), Marieta Severo (Dona Nene), Guta Stresser (Bebel), Lúcio Mauro Filho (Tuco), Marcos Oliveira (Beiçola), Tonico Pereira (Mendonça), entre outros com participações mais recentes.
Mas, a personagem de Pedro Cardoso deu o tom de humor picaresco às tramas.
Além do que, e nessa onda, se fez herdeiro de dois dos mais maravilhosos tipos que passaram pela nossa telinha: o impagável Carlos Bronco (encenado por Ronald de Golias, nos episódios da inesquecível Família Trapo) e o insuperável Beto Rockfeller, primeiro anti-herói a protagonizar uma novela brasileira, criação do grande Bráulio Pedroso.
Aliás, a dupla Agostinho e Paulão da Oficina (feito brilhantemente por Evandro Mesquita) reviveu em alguns momentos as venturosas trapalhadas de Beto (Luiz Gustavo) e Vitório (o saudoso Plínio Marcos) na marcante novela da extinta TV Tupi.
Não sei se foi de propósito, provavelmente não; mas valeu a referência, mesmo que involuntária.
O último episódio da série A Grande Família, após 14 anos de exibição, será levado ao ar hoje após a novela das oito que só começa depois das nove, Vai deixar saudades!