Quando criança, todos imaginamos um amigo.
Um amigo oculto, para quem inventamos um nome ou apelido, que é nosso confidente e conselheiro – e que, para o bem de nossa reputação social, ninguém sabe quem é.
É um amigo imaginário, digamos assim.
Um amigo do peito, com quem dividimos segredos, dúvidas, sonhos…
II.
Mesmo na condição de adulto, há pessoas que ainda recorrem a esse amigo sempre que se faz necessário.
Sempre que precisa contar uma história – e não quer se comprometer, nem correr qualquer risco de ser identificado…
Qual farmacêutico não ouviu de alguma moçoila a célebre desculpa que a “amiga” lhe mandou ali para comprar aquele famoso teste de gravidez?
— Ela, a “amiga” está tão preocupada…
Ou daquele rapaz, com olheiras profundas, em busca daquele remedinho que cura qualquer ressaca.
— O meu “amigo” não está nada bem…
III.
Pois é, meus caros…
Esse amigo, acreditem, é capaz de mil e uma peripécias seja em que área for. Esportiva, profissional, afetiva, social.
Ele não chega a ser um super-homem.
Mas, segura uma onda legal, quebra cada galho…
IV.
De uns tempos para cá, estou para lhes dizer que esse amigo imaginário vive um período de aposentadoria compulsória.
É que, por força da criação da FAC, acabamos por nomear um amigo tão real quanto presente em nosso dia-a-dia de afazeres e realizações.
Aprendemos onde encontrá-lo e, com ele, compartilhar projetos e, por que não, problemas; embora as conquistas sejam bem mais frequentes na vida de todos nós.
Afinal, nenhuma instituição é escolhida, por acaso, três vezes consecutivas como a melhor escola de comunicação e informação do ensino privado brasileiro.
V.
Foi no espaço da compreensão e amizade que aprendemos a lidar:
Com o feito e o imaginado, o diálogo e a boa conversa…
Com a efetiva perspectiva de dias melhores.
VI.
Aliás, esses dias que se tornaram possíveis e promissores estão sempre a indicar os caminhos,
novos e antigos, que se cruzam e entrelaçam.
Adensam o presente, reverenciam nossa história e apontam para o futuro da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo e das novas levas de publicitários, jornalistas, relações públicas, radialistas e comunicadores deste Brasil varonil.
VII.
Tudo isso sob a tutela e direção deste amigo de todos nós.
Amigo que tem nome e sobrenome.
Chama-se Paulo Rogério Tarsitano, a quem chamamos ao palco para receber nossa homenagem, gratidão e reafirmar o sonho que se sonha junto e se faz realidade.
*Texto apresentado na solenidade de entrega do Prêmio Destaque Metodista, realizada na noite de ontem, no Teatro Paulo Machado de Carvalho, em São Caetano do Sul.