Alguém me diz que em 11 de fevereiro (hoje, portanto) se reverencia a fé a Nossa Senhora de Lourdes. Lembrei-me de imediato que, em 2011, fiz uma viagem que me levou até o Santuário de Lourdes, na região dos Altos Pirineus, na França.
Não foi tão simples quanto inicialmente imaginei chegar à cidade que leva o nome da padroeira. Estrada sinuosa entre montanhas, com belíssimas paisagens e muitos cuidados para – mesmo na primavera – escapar das curvas mais fechadas e não se perder em meio a tantas ‘rotundas’, com um feixe de estradas vicinais.
Não sou um ‘carola’ na acepção do termo, mas tenho lá minha crença e, particularmente, gosto de conhecer as igrejas dos locais que visito. Têm todo um clima histórico que, não raras vezes, transcende ao simples fato de se estar ali. Sinto-me à vontade nesses santos lugares. Talvez deva esse sentimento ao fato de ter estudado em colégio marista na adolescência.
Em Lourdes, o movimento de fiéis é intenso – e, curioso, não há como compará-lo ao que se vê na nossa Aparecida ou mesmo em Fátima.
Até tentei em alguns momentos, mas cheguei à conclusão de que são fenômenos iguais, mas diferentes.
(Só estando nesses lugares para entender.)
Não há outros atrativos na cidade. Se não a manifestação da fé e do amor à
Santíssima e ao Todo Poderoso.
A bem da verdade, estar ali, visitar a gruta e sentir-se um entre milhares de romeiros é mesmo um grande privilégio.
Quase um dom!
Gostaria de um dia lá voltar e pedir como fiz, naquela ocasião, que Nossa Senhora de Lourdes nos abençoe e ilumine.
Hoje (que é o seu dia) e sempre. Amém.