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A vacina, Marielle e John

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Foto: Andrew Parsons 

O primeiro-ministro Boris Johnson observa a inglesa Margareth Lyn tomar a injeção da vacina contra o Covid-19 no Guy’s Hospital, no centro de Londres, na manhã de ontem quando começou a campanha de vacinação no Reino Unido.

Enquanto isso…

Naquele conhecido país-continente ao sul da linha do Equador, o general que ocupa o posto de Ministro da Saúde reunia-se com os governadores dos estados da União para dizer as obviedades costumeiras. Sem qualquer convicção, diga-se, posto que não é do ramo.

Questionados pelos presentes sobre os prazos para início da campanha de vacinação em massa, a resposta mais objetiva que conseguiu dar foi:

“Será necessário um prazo de 60 dias para a Anvisa certificar qualquer vacina.”

Talvez, em março, comece imunização  naquele desgovernado país do desalento.

Ontem, o registro de outra trágica lembrança naquele tal país-continente.

Há mil dias, a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados e ainda hoje não há qualquer menção oficial de quem são os mandantes e o porquê.

Leio o alerta na coluna Caneladas do Vitão, assinada por Vitor Guedes, no jornal Agora:

“São mil dias de muita saudade, dor e resiliência. Desde 14 de março de 2018 que esperamos por uma resposta e dias melhores” – afirmou à coluna  Anielle Franco, presidente do Instituto Marielle Franco e irmã de Marielle. 

Mandou bem, Vitão!

Outra recordação triste de um 8 de dezembro em remoto passado:

40 anos da morte de John Lennon.

Eu estava na redação do jornal – e foi um corre-corre quando a notícia chegou.

Ninguém quis acreditar.

Vale destacar que não havia a instantaneidade da informação que hoje desfrutamos.

Então, aguardamos a confirmação da notícia.

Nosso desejo era que tudo não passasse de um boato de péssimo gosto.

Demorou algum tempo até a chegada do material da agência de notícia, confirmando o que temíamos.

Foi o fechamento de edição mais silencioso que pude participar.

Todos tristes-tristes.

Como se ali se encerrasse um dos ciclos de nossas próprias vidas.

Pois é…

Ainda hoje me é difícil lembrar.

Ainda nenhum comentário.

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