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A vez do apito

A profissionalização da arbitragem foi uma das temáticas que o Documentário para TV “A Vez do Apito” abordou com precisão, valendo-se do depoimento de “ilustres” personagens da arbitragem brasileira.

Veja os depoimentos:

Arnaldo Cezar Coelho – “O árbitro mais profissional que tem no mundo no momento fez uma lambança no final da Copa do Mundo. O (*) Howard é pago só para apitar. Ele era policial na Inglaterra e hoje ele ganha um dinheirão para apitar. Treina o dia todo e só pensa em arbitragem.”

Carlos Eugênio Simon – “É um absurdo (a arbitragem não ser regulamentada). O futebol deixou de ser um mero esporte há algum tempo já. É um negócio que envolve milhões e milhões de dólares. Só o árbitro é amador.”

Ana Paula de Oliveira – “Acho que falta profissionalismo no futebol (em se tratando de arbitragem). Digo assim: para mim, seria muito mais fácil se eu fosse só árbitra e não tivesse de cuidar de uma família como eu tenho e não dependesse só de escalas.”

Paraíba (Manoel Messias Gouvea, árbitro de uma liga de futebol varzeano em Suzano) – “Eu acho que o árbitro deveria ser só árbitro para se dedicar só a isso. Eu sou a favor da profissionalização e que o árbitro tivesse uma carreira até chegar a uma Federação Paulista, à CBF, à FIFA…”

Edílson Pereira Carvalho (ex-árbitro envolvido com a chamada Máfia do Apito) –“Sempre se questiona em programa de televisão, mas nunca chegamos a um denominador comum (a profissionalização da arbitragem). Vamos profissionalizar, vamos profissionalizar… Mas, não vai. No Brasil, com certeza, não vai.”

Carlos Eugênio Simon – “Essa é uma luta que requer muito empenho. Eu estou encerrando minha carreira, mas sempre estive à frente desse processo. (Se ainda) não conseguimos, é porque é um processo lento. Como disse o Armando Nogueira, os dirigentes só se preocupam com a arbitragem quando ela se equivoca. Ninguém quer perder tempo com a arbitragem.”

* O documentário é de autoria dos jovens jornalistas Fausto Monteiro, Felipe Pugliese, Leandro Carneiro, Luigi Civalli e Nivaldo Carboni, apresentado (e aprovado) hoje pela manhã como trabalho de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo. Orientação do professor Wesley Carlo. Tive a honra em participar da banca examinadora ao lado do repórter Fernando Fernandes, da TV Bandeirantes.

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