– Diminui a sensação de fadiga e sonolência.
– Aumenta a capacidade de atenção.
– Exerce ação vasodilatadora e a fluidez coronária.
– Tem efeito diurético.
– É uma importante fonte de antioxidantes, que reduz a degeneração das células.
– Reduz o colesterol.
Vejam só, amáveis leitores, como o Degas aqui, mesmo em viagem, não desliga de suas atribuições profissionais.
Paro para tomar um café nos arredores de Barcelona e o que vejo estampado na toalha de papel das mesas da cafeteria?
As recomendações que ora lhes passo e descrevem os benefícios, digamos, estimulantes da cafeína.
As fontes de tais recomendações, diz o folheto, são duas publicações: Cinco Dias de 2 de junho de 2009) e o suplemento de Saúde e Bem Estar de El Economista (3 de junho de 2009).
Fiquei matutando como o jornalismo hoje está multifacetado (seria já o efeito do dito-cujo?)
Pulveriza-se em mil e uma formas.
Claramente esta peça, de 30 por 40 centímetros, tem um inegável viés institucional e publicitário. Mas, não dispensa o rigor da apuração jornalística.
Cita as fontes, registra a data.
Tem linguagem objetiva, direta.
Uma boa ilustração e, lá no alto, traz até uma manchete:
?Qué tendrá el café…
Há até uma retranca, com uma pegada, digamos, mais sensacionalista:
Recentes investigações científicas demonstraram que o café previne doenças tão díspares como o Mal de Parkinson, o Alzeimer e o diabetes em adultos. Neste último caso, o café aumenta a quantidade de adiponectina, um hormônio cuja presença melhora a resistência a insulina.
Pois é, meus caros, no âmbito do jornalismo, o mundo anda mesmo muito competitivo.
Como se já não bastasse as redes sociais, a web…
Em todo caso, se você é dos tais que toma um cafezinho atrás do outro, tire as dúvidas com um bom médico…