Lá vem o Escova, ombudsman do nosso Blog, com as observações que julga “justas e necessárias” sobre os posts que escrevi dias atrás (sexta e sábado) que reverenciaram o nosso amigo Snoopy.
Escova também conheceu Snoopy naqueles idos tempos.
Foi inclusive presenteado com duas pequenas telas que simulam o anúncio de uma tempestade em alto mar.
Lembro também que, naquela manhã mesmo, após conferir as ilustrações, o Escova me ofereceu as duas em troca de uma rodada de cerveja para a turma:
– Não faz o meu gênero, disse.
Topei a proposta – e as telinhas estão em um canto de uma das paredes de casa. Sem causar qualquer frisson às pessoas que me visitam e a mim mesmo.
Para ser sincero, só lembrei-me delas por conta da observação feita pelo amigo.
– Você reparou que o Snoopy não assinou nenhuma das telinhas e esculturas que nos deu? Confere lá naquelas que eu lhe dei?
Não entendi a insinuação do Escova, que não se fez de rogado e continuou com as explicações:
– O cara não é bobo, nem nada. Se ele assinasse aquelas obras e os especialistas em arte soubessem que estavam em nosso poder, toda a reputação do homem despencaria como ilustre e renomado artista. Como é que um bando de furrebas como nós teria acesso a tamanho requinte? Concorda?
Não sou de concordar com o Escova de primeira (até porque quando ele percebe que está agradando fica muito mala). Também não entendo bulufas do tal mercado das artes. Mas, acho que o malandro tem razão.
Aliás, faço coro ao Escova quando ele diz que as histórias picantes dos famosos que o Snoopy nos contava eram bem mais interessantes.
Por um bom tempo, sabíamos mais do rala-e-rola que ocorre no high-society do que sobre nossa própria vida.
Era bem divertido…