Foto: Arquivo Pessoal
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Começo por agradecer aos meus caríssimos cinco ou seis leitores.
Multiplicaram-se neste domingo para me incentivar a publicar aqui, em capítulos, o folhetim O que o tempo leva… .
Passei o domingo ao celular lendo os generosos comentários que me foram feitos.
Alguns amigos me telefonaram – coisa rara hoje em dia.
E assim me fizeram imensamente feliz mesmo em tempos tão dramáticos.
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A propósito do título – é sempre uma difícil escolha – fiz uma consulta a alguns parças envolvidos com o mundo editorial e ao jornalismo.
Estava em dúvida por este – O que o tempo leva… (que tirei do verso final da canção Vambora, de Adriana Calcanhoto) – e outro: Lembrar de esquecer ou Esquecer de lembrar.
Xô, indecisão!
Venceu o primeiro, com a ressalva de que, talvez numa versão impressa (olha o otimismo do amigo Escova), possa vir a ser alterado.
Segundo ele, jornalista de fino trato e companheiro de longuíssima data, só depois do projeto fechado “pode-se avaliar, com mais certeza, qual o melhor título para a obra”.
Faz sentido, não.
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Teclou mais o Escova (lá dos confins da França para onde voluntariamente se exilou depois do Golpe de 2016) em socorro do amigo:
“Se o você ficar esperando o nome ideal para dar início à coisa toda, não vai começar nunca. Fica só na enrolação. Ouço falar desse tal livro desde mil novecentos e lá vão bolinhas. Começa logo, desembucha. Te conheço, véio.”
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Conhece mesmo
Grande Escova, grande repórter. Um visionário.
Por isso, senhores e senhoras, diletos leitores, anuncio que, a partir de AMANHÃ, dou início à saga, digamos, romanesca do ator Carlos Artúlio, do incauto Felisberto (vulgo o Filósofo) e sua amada Lucilinda.
Por onde andarão, eu sei… Pelas sinuosas trilhas da Serra da Bocaina.
Aonde vão chegar?
Descobriremos juntos se me derem tamanha honra…
Inté!
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Jorge Tarquini
7, abril, 2020Auguri!!!