Celebrar cristãmente o Natal hoje é fazer o Cristo brilhar como Sol, em forma de solidariedade com os pobres, drogados, marginalizados, violentados. Natal não admite miséria, violência, exclusão, egoísmo, consumismo desenfreado. A mentalidade consumista, materialista, tira Jesus da aconchegante manjedoura – o coração – e coloca em seu lugar mercadorias; substitui os templos sagrados pelos “shoppings centers” da “vida”.
Como reverter essa situação?
Percebendo a presença de Deus em todas as pessoas, sobretudo, naquelas que mais necessitam de ajuda e atendendo-as com amor.
Como em Maria, o poder do Altíssimo vem sobre todos os batizados. Eles se tornam, com o batismo, templos do Espírito Santo, irmãos e discípulos de Jesus. Assumem o compromisso de viver o mandamento do amor, deixado pelo Filho de Deus: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.
Quem ama vive o Natal; quem vive o Natal produz boa notícia. João causou uma boa notícia, porque conseguiu um emprego para seu vizinho; Vicente, porque dividiu seu barraco com uma família sem teto; Mariquinha, por ter arrumado uma internação para seu amigo drogado.
A solidariedade é a melhor de todas as notícias.
Ser solidário é ser criador de boas novas.
Amar é a melhor maneira de viver o Natal.
•Trecho da mensagem de Natal que recebi do Padre Brito que durante muitos anos foi pároco da igreja São José do Ipiranga com quem tive a honra de conviver durante boa parte de minha jornada à frente da redação de Gazeta do Ipiranga. Passei a admirá-lo desde então pela dedicação e pelo compromisso com a evangelização e, principalmente, pela promoção da justiça social. Ao lado do Padre Brito, vivi um dos grandes momentos da minha carreira de jornalista quando editamos o jornal mensal O Carpinteiro, quer alcançou tiragem de 100 mil exemplares.
A íntegra do texto está na seção Uns & Outros.
Podem estar certos, amáveis leitores, não haveria melhor forma de eu lhes desejar um Feliz Natal!