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As manifestações

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Foto: Jô Rabelo

Perguntam-me se acompanhei as manifestações de ontem.

Quais delas, respondo:

A dos a favor?

A dos contra?

Ou a dos muito pelo contrário?

Agradeço – mas, não mereço – o interesse dos meus interlocutores.

Mas…

Não tenho mais idade pra essas coisas.

Entendo o questionamento: tenho amigos/leitores de todas as matizes, para todos os gostos e saliências.Tenho lado – e eles sabem.

E, na boa, desconfio que eles sabem que tenho lado.

Além do que sou humildemente renitente no que penso.

Houve Golpe em 2016/17.

E ponto e basta!

A partir daquela farsa, fez o retrocesso e a escuridão.

Digo mais – e é o que hoje me causa um baita desalento:

Quem apostou na tal empreitada arrasa_democracia não vai abrir mão tão facilmente do osso e do caroço.

Bobagem discutir as arengas da vez.

O jogo é jogado e o lambari, todos sabem, é pescado.

Já lhes disse que ando ressabiado com nosso futuro institucional.

Tenho lá minhas dúvidas se haverá eleição este ano.

Preocupo-me, claro.

Penso, no entanto, que a decisão/escolha vai além deste espaço e do meu raso controle.

Definitivamente está nas mãos das novas gerações.

Sempre foi assim.

Se eles se omitirem, a vaca e o brejo se encontram.

E aí rapaziada?

Isto posto, faço a ressalva que vale à pena ser feita:

A única manifestação que me interessou no fim de semana foi a Mensagem ao Povo Brasileiro divulgada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil durante o encerramento da 59° Assembleia Geral.

O texto trata do processo eleitoral deste ano, envolto “de incertezas e radicalismos, mas, potencialmente carregado de esperança”.

Também chama atenção para as ameaças ao pleito, além de reforçar um apelo pela democracia brasileira.

Conclamamos toda a sociedade brasileira a participar das eleições e a votar com consciência e responsabilidade, escolhendo projetos representados por candidatos e candidatas comprometidos com a defesa integral da vida, defendendo-a em todas as suas etapas, desde a concepção até a morte natural. Que também não negligenciem os direitos humanos e sociais, e nossa casa comum onde a vida se desenvolve.”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da mensagem.

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