Foto: Divulgação
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Havia o Roy Rogers e seu cavalo Tiger.
(Aos sábados, se não me engano.)
Havia o Rim-tim-tim e o cabo Rust.
(Às terças. Tenho quase certeza.)
Havia a Lassie, mas eu morria de medo de cachorro.
(No fim das tardes de sábado.)
Havia o Bonanza, também faroeste – nunca fui fã.
(Não lembro o dia da semana.)
Havia O Papai Sabe Tudo e o I Love Lucy, que eram mais família.
(Domingo à noite, acho. Um na Tupi, outro na Record.)
Havia o Combate, um seriado sobre a segunda guerra. Achava triste.
(Terça, às 21 horas. Depois do Rim-Tim-Tim.)
Se havia outros, não lembro…
Na minha meninice, bem nos primórdios dos anos 60, os seriados americanos invadiram a programação da TV brasileira.
Mas, o que eu gostava mesmo era de assistir a Bat Masterson, misto de valentão e conquistador.
Era assim que me via quando fosse marmanjo.
Olhar de mormaço para as moças e cousa e lousa e maripo(u)sa.
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Mas, aí vieram os Beatles e os Rolling Stones, Caetano e Gil e Chico e Milton e Ben Jor – e, para o bem e para o mal, mudei de ideia, rumo e prumo.
Na verdade, amigos, não fui uma coisa, nem outra.
Mas, vá lá, me diverti um bocado.
Fiz meu próprio caminho, involuntariamente inspirado no verso do poeta Drummond, aquele do Anjo Torto que diz:
“Vai, Carlos! Ser gauche na vida.”
No entanto, querem saber?
Vez outra, me surpreendo assobiando aquela velha canção…
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Ops…
Um recado.
Dei férias coletivas para o Blog.
Cuidem-se!
Inté…
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O que você acha?