Alguns esclarecimentos oportunos sobre o post de ontem:
Por dever de ofício – sabem como é a vida de jornalista, sem feriados e dias santos –, minhas idas a São José do Barreiros, distante 280 km da Capital, nunca foram tão freqüentes, embora sempre bem vindas.
Por isso, justiça seja feita, não posso me alinhar aos históricos do BBB, como o João, o Paulo Barata e o magnânimo Pésão, primeiro e único.
Diria que dei uma modestíssima colaboração às glórias bebeberianas.
Era assim um reserva de luxo do Pésão que, generosamente, posso defini-lo como um zagueiro limitado, sujeito às chuvas e trovoadas. Sempre que era possível minha presença na cidade em dia de jogos, era no lugar dele que entrava. Claro que sabia da responsabilidade de substituir o presidente do clube.
Em respeito à verdade, futebol nunca foi o negócio do Pésão.
Agora, era com ele mesmo comandar a rapaziada na imprevisível caminhada rumo à alegria. Pertenciam a ele a iniciativa e a realização das festas de confraternização (e haja festa e haja confraternização!), da beberagem, da cantoria, da sopa no fim de noite quase amanhecer…
Essas coisas que, no fundo, no fundo, são o sal da vida.
Depois que Fidel Castro deixou o cargo em Cuba, desconfio que o Pésão é o cara que está há mais tempo no poder. Para alegria e felicidade geral da verdadeira nação BBB.
* Destaco a relevância desses dois posts – o de ontem e o de hoje – porque amanhã ou depois aquela emissora de TV pode querer se auto-intitular dona da marca BBB e vocês, afáveis leitores, já sabem que a história não é bem assim…
* Por uma questão de princípios e consciência, preciso fazer um reparo que só agora me ocorre. É que nos idos dos 60 e 70 existiu um bazar na avenida Lins de Vasconcellos, no Reino Unido do Cambuci, que já estampava a sigla.
Naquele tempo, BBB era só o nome da loja de armarinhos:
Bom Bonito Barato.
* Foto: Jô Rabello