Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Bienal, 70 anos (2)

Posted on

Foto: Hiroshima, meu amor/Catálogo USP/Bienal

Amigos/leitores repercutem o post Bienal, 70 anos.

César Terreri:

Conheci Ciccilio Matarazzo pessoalmente. Foi na própria Bienal, anos 70. Ficamos lado a lado por alguns momentos. Eu o cumprimentei e ele retribuiu. O conde era cliente de meu tio avô Romeo Napoleone, irmão de minha avó Emília, mãe de meu saudoso pai Romeu Terreri. Meu tio Romeo tinha uma fábrica de móveis. Como eram todos italianos. Formou-se uma amizade muito boa. Era jovem, fiquei emocionado. Sempre que leio algo sobre a Bienal recordo aquele precioso momento. Inesquecível.

Zezé Nobrega:

Rudi, muito boas as informações do Jornal da USP sobre os trabalhos apresentados na Bienal de São Paulo que está comemorando 70 anos. Que beleza! É a vida voltando ao normal.

Dê meus parabéns à repórter Leila Kiyomura.

Jorge Tarquini:

A Bienal buscou inspiração e mote em um dos poetas que mais gosto, Thiago de Mello:

Madrugada camponesa,
faz escuro ainda no chão,
mas é preciso plantar.
A noite já foi mais noite,
a manhã já vai chegar.

Não vale mais a canção
feita de medo e arremedo
para enganar solidão.
Agora vale a verdade
cantada simples e sempre,
agora vale a alegria
que se constrói dia a dia
feita de canto e de pão.

Breve há de ser (sinto no ar)
tempo de trigo maduro.
Vai ser tempo de ceifar.
Já se levantam prodígios,
chuva azul no milharal,
estala em flor o feijão,
um leite novo minando
no meu longe seringal.

Já é quase tempo de amor.
Colho um sol que arde no chão,
lavro a luz dentro da cana,
minha alma no seu pendão.
Madrugada camponesa.
Faz escuro (já nem tanto),
vale a pena trabalhar.
Faz escuro mas eu canto
porque a manhã vai chegar.

Thiago Assis:

A trilha:

1 Response
  • Leila Kiyomura
    1, outubro, 2021

    Obrigada Rodolfo, obrigada Zezé, Cesar, Jorge…Quem me ensinou a ser repórter foi Rodolfo, meu primeiro editor. Devo ao Rodolfo o olhar sempre além.
    Caro César , esse italiano Ciccillo deu aos brasileiros uma luz e um sonho para viver… Uma infinitude de cores.
    Abraço

O que você acha?

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *