A Juventus de Turim está interessado em Luis Fabiano.
Aproveita o descontentamento do jogador brasileiro que vem sendo aproveitado, jogo sim, jogo não, por Manzano, o novo técnico do Sevilha.
Aos jornais espanhóis, o atacante brasileiro foi diplomático, na medida do possível.
Elogiou o clube e a vida na bela cidade andaluza.
Mas, foi enfático:
“Se não tiver continuidade, por aqui, vou pensar em seguir outros caminhos.”
O presidente do Sevilha, José Maria Del Nido, tratou de desconversar:
“Luis é o melhor camisa nove do mundo.”
Elogio que não convenceu o brasileiro:
“Ser suplente não é bom. Nem para mim, nem para o Sevilha.”
II.
Comento o assunto com o taxista que me leva ao aeroporto da cidade espanhola, onde embarco de volta ao Brasil.
Ele me responde com sinceridade:
“Luis é muito bom jogador. Mas está longe de ser um Romário, um Rivaldo ou qualquer um dos dois Ronaldos.”
Concordo com ele, que aliás aproveita para me esnucar:
“Não há mais um grandíssimo jogador de futebol no Brasil. Há?”
Cito o menino Neymar, do Santos.
No ato, ele faz o comentário:
“Mas, dizem que ele é igual ao Robinho. Tão jovem e já não anda bem da cabeça.”
III.
O senhor me fala maravilhas de um ‘braziliano’, de 19 anos, que joga no Barcelona e é o craque da sub 20 da seleção espanhola. Chama-se Thiago Alcântara, e é filho do lateral Mazinho, que jogou no Vasco e no Palmeiras, campeão do mundo em 1994.
“Ele é ótimo, o armador do time em campo. Fez sua estreia entre os profissionais em um dos amistosos preparativos para esta temporada – e agradou a todos.”
Ele tem um irmão mais novo que também joga nas equipes de base do Barça.
O taxista me diz o nome da outra jovem promessa.
Mas, cabeça de vento que sou, não consigo lembrar…