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Bom conselho

Tínhamos aulas de Religião todas as semanas no colégio onde estudei, o Nossa Senhora da Glória, no Cambuci. Por pertencer à Congregação dos Irmãos Maristas, ali, o culto à Virgem Maria era uma prática diária.

O fundador da Congregação, o santo Marcelino Champagnat professava o amor incondicional à Santíssima Mãe.

Confesso que levei algum tempo para entender as diversas representações de Maria que é sempre a mesma, única, embora leve o nome de cada local em que apareceu para os fiéis ou, de alguma forma, se manifestou em nome da fé e de um mundo melhor.

Era difícil para o garoto que fui – e colecionava santinhos – entender a complexidade do enigma. Olhava para as estampas daqueles retratos rudemente coloridos, via as diferenças entre elas e ficava encafifado:

“Aparecida, de Lourdes, de Fátima, do Carmo, da Glória, das Dores… Não podem ser a mesma. Quantas existem? Para qual delas eu rezo?”

Desconfio que não era só eu na classe que fazia esses questionamentos.

Na aula seguinte, lá estava o Irmão Fidélis, com sua impecável batina feita em Roma, a nos explicar tintim por tintim a história de cada aparição de Maria Mãe de Deus.

— Se vocês a invocarem em oração uma vez ao dia, mesmo que por brevíssimos instantes, Ela nunca lhes faltará.

Nos últimos dias de novembro, quando saíamos de férias, ele acrescentava um lembrete aos votos de boas festas:

— Não esqueçam também que 8 de dezembro é a data dedicada à Imaculada Conceição. Rezem pelas graças de Maria e serão atendidos…

Repasso o conselho a vocês na boa fé do garoto confuso que sempre serei:

Oh! Maria concebida sem pecado
Rogai por nós
Que recorremos a vós.

* FOTO NO BLOG: Camila Bevilacqua

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