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Braga e Emílio, ainda e sempre

Ainda no embalo do centenário de nascimento de Rubem Braga, quero saudar a belíssima reportagem “A Crônica e “o” CRONISTA”, publicada pela revista Agitação, que acabo de receber – é a de número 109, de janeiro/fevereiro deste ano.

Em cinco páginas, a reportagem (que não é assinada) traça um perfil do mais brasileiro dos gêneros literários. Também faz um delicado perfil do nosso maior cronista, o Velho Braga.

Publica também algumas de suas tiradas geniais:

“Confesso que escrevo de palpite,
como outras pessoas tocam
piano de ouvido.”

“Os jornais noticiam tudo, menos
uma coisa tão banal que
ninguém se lembra: a vida.”

“Há mulheres tão lindas e estranhas
que só acontecem pela madrugada
em um grande aeroporto internacional.”

“Fazer política é namorar homem.”

“Ultimamente têm passado muitos anos.”

“Não sou comunista nem cristão,
mas apenas um homem
distraído e medíocre.”

II.

Emocionante a homenagem do programa “Sr. Brasil” fez ao inesquecível Emílio Santiago. Rolando Boldrin e equipe recuperaram a participação do cantor no programa e deram ênfase ao registro da belíssima “Guacira” (Heckel Tavares/Joracy Camargo) que na voz de Emílio ganhou uma tocante roupagem. Deu pra sentir a falta que o cantor fará à música popular brasileira, tão carente de grandes intérpretes.