Foto: Marcos Roger/Divulgação
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É aniversário de Caetano Veloso.
81 anos, hoje.
Como presente o baiano tem parte de sua obra revista, recriada e reinventada por Xande de Pilares num trabalho esmerado, repleto de brasilidade, que funde o ontem, o hoje e o amanhã.
E o inútil escriba aqui que andava entendiado, no osso do caroço, com os rumos da MPB, voltei a acreditar que há, sim, um bom caminho – e nem tudo que é bonito já foi dito e cantado.
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A cena é emocionante.
Caetano chora na audição de ‘Gente’, canção-hino de uma geração, que fez em idos dos anos 70, quando o Brasil e os brasileiros davam os primeiros e definitivos passos para a redemocratização.
Confiram!
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Entendo as lágrimas de Caetano.
Entendo.
Não sei explicá-las.
Imagino por imaginar – e valho-me unicamente da minha própria emoção – que tenha a ver com o passo e o caminho.
Tenha a ver com testemunho de vida.
Semeadura.
Legado.
Missão do compositor popular.
Que – como disse o poeta Pessoa – tudo vale à pena se a alma não for pequena.
Óbvio. São lágrimas de alegria, alegria.
De quem acreditou no sonho que se sonha junto se fez perene realidade.
Hoje, amanhã – e sempre
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- Certamente, voltarei ao assunto.
O que você acha?