O amigo Paulo Rogério desabafa em tom de provocação:
– Mas essa cobertura da Copa está um lixo.
– Só blábláblá.
– Cadê os bons jornalistas esportivos?
Jornalista
Jornalista
Breves relatos que cismei de contar (vividos, observados, ouvidos, imaginados, pressentidos, requentados, pensados e criados) a partir de um olhar, de uma emoção…
O amigo Paulo Rogério desabafa em tom de provocação:
– Mas essa cobertura da Copa está um lixo.
– Só blábláblá.
– Cadê os bons jornalistas esportivos?
Tablet na mão, Sancho Pança consulta o Facebook quando trava diante do que vê.
Surpreso, não pensa duas vezes em se aproximar do amo e senhor, Dom Quixote.
A notícia que traz interessa – e muito – ao cavaleiro errante.
Volto a ser instigado pelo amigo Marcelo para falar dos primórdios (gostaram?) do rock no Brasil. Ele me pergunta se conheço Carlos Gonzaga e se tudo começou ali, quando o cantor gravou a versão de “Diana” e fez um enorme sucesso.
Não sei como, onde e por que me entendi cronista, a partir de determinado momento de minha passagem pelas redações.
Não sei também se posso me considerar ‘cronista-cronista’.
Acho que esta condição ganha consistência quando começo a blogar (diariamente) em setembro de 2006.
Aproveito a manha ensolarada para saber das novidades de um sebo perto de casa.
Há tempos não o visitava.
Não é um desses estabelecimentos grandiosos, mas por vezes são nesses pequenos locais que se faz a grande descoberta.
Assim que o amigo soube de minha estada na Alemanha não se conteve. Veio me perguntar, cheio das intimidades, o que achei “da capital de todos os tedescos”.
Escova é figurinha fácil aqui,
Prometo voltar a Berlim em cinco ou dez anos. Se tudo estiver nos conformes, a saúde permitir e o bolso deixar.
Explico essa quase promessa.
Passei lá os últimos dias – e achei a cidade encantadora pela diversidade de atrações que junta o ontem,
– Chilenos?
– Não, brasileiros, respondi todo espontâneo.
A moça de óculos modernos, de aros exagerados, fez uma expressão de decepção que me balançou. O Brasil é sempre tão bem visto quando viajamos e nos apresentamos como nascidos no Patropi,