Dizem que basta uma janela para o cronista confabular sobre o mundo e sua gente.
Que me perdoem os óbvios, mas uma boa janela na vida da gente é fundamental.
Jornalista
Jornalista
Breves relatos que cismei de contar (vividos, observados, ouvidos, imaginados, pressentidos, requentados, pensados e criados) a partir de um olhar, de uma emoção…
Dizem que basta uma janela para o cronista confabular sobre o mundo e sua gente.
Que me perdoem os óbvios, mas uma boa janela na vida da gente é fundamental.
Houve uma vez um 20 de setembro. Sexta-feira como hoje é. Tarde mormacenta, e cálida. No horizonte, nada além do que a silhueta da cidade e o céu a dispersar sonhos e proezas.
Chamava-se Serena.
Para muitos da velha redação de piso assoalhado e grandes janelões para a rua Bom Pastor, no entanto, o nome de Vulcão Enrustido lhe fosse bem mais apropriado.
O jornalista vive de contar a história dos outros. Mas, ao cabo de tudo, a soma dessas histórias, de um modo ou de outro, vai resultar na trajetória de vida do próprio profissional de Imprensa.
Não sei se o amigo leitor se lembra do Nicola – ou melhor, do Dr. Nicola – que vez ou outra apareceu por aqui, neste espaço, a comentar suas venturas e desventuras como motorista de táxi e,
O amor tem múltiplas formas.
A intensidade, porém, é única.
Ama-se ou não.
II.
Lá naqueles idos e havidos o Nasci queria nos iniciar nos árduos caminhos da existência.
A moça me pergunta onde anda o Nicola, taxista e psicólogo, que estava escrevendo a tese sobre as mulheres que amam demais. Nicola foi personagem de inúmeras crônicas que ocuparam espaço,
— Nando, Nando.
Fazia sua habitual corrida pelas alamedas do Parque do Ibirapuera quando ouviu a voz de uma mulher a lhe chamar.
— Nando, Nando, Nando…