Foto: Divulgação
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Chico Buarque completa 80 anos.
Há dias venho entabulando o que escrever sobre a data – e o tanto que significa para nós, pobres mortais, que pertencemos à sua geração.
Pensei em vasculhar todas suas entrevistas – e delas sacar 80 tópicos a revelar toda genialidade do cantor, compositor, escritor, roteirista, dramaturgo etc etc etc.
Uma santa e jovem alma, ao lhe contar meus alentados planos, fez o alerta:
– Cara, no terceiro ou quarto tópico a turminha vai desistir. Somos da geração do tik-tok, do tuiter. O pessoal gosta de listas para ver se o gosto dele confere com o seu. Exemplo: as três canções que mais lhe são marcantes. O melhor verso. O grande livro já que você o considera o melhor escritor (de língua portuguesa) da atualidade… É por aí.
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Faz sentido.
Vamos ao que se pode.
Não contrario meus amáveis leitores.
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Melhor verso:
“Para sempre é sempre por um triz.”
Da lindíssima canção Beatriz que fez em parceria com Edu Lobo e Milton Nascimento gravou.
As três mais marcantes:
1 – Todo o sentimento. Parceria com o maestro Cristovão Bastos.
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2 – Roda Viva.
3 – Construção.
Livros
Gosto de todos. Uns mais – O Irmão Alemão (2014), Anos de Chumbo e outros contos (2021) e Budapeste (2003) que Chico escreveu sem nunca ter visitado a cidade. Gênio. Mas, meu preferido – sou capaz de apostar – será Bambino a Roma, prestes a ser lançado e eu estou ansioso para ler.
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A canção que não poderia faltar
Um adendo
Nunca entrevistei Chico Buarque. O homem não compareceu a uma coletiva de imprensa marcada por sua gravadora, a Phonogran. Preferiu bater uma bola com os amigos naquela ensolarada. Um dia lhes conto essa história.
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O que você acha?