Foto: Divulgação
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Meus claros e preclaros.
Tivemos a semana predominantemente buarqueana no Blog.
Inevitável, creio eu.
As postagens reverenciaram os 80 anos de vida e obra e arte e criatividade de um dos mais importantes ícones da cultura brasileira.
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Os leitores sempre amáveis reagiram acima da minha modesta expectativa.
Escolheram as canções preferidas.
Lembraram episódios em que as canções de Chico lhes serviram de inesquecível trilha sonora.
Interagiram à sua maneira.
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Muitos elogios, sim.
Mas…
Houve também quem lembrasse os escorregões vida afora do moço hoje oitentão.
Problemas, sempre os há – já nos dizia o Irmão Fidélis, meu professor nas aulas de Língua Portuguesa no Colégio da Glória, no Cambuci.
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Chico mesmo reconhece debochadamente que deixou de ser a propalada unanimidade nacional nesses ruidosos tempos de redes sociais.
Citaram que Chico foi a favor da proibição às biografias não autorizadas.
Cancelou a lindíssima “Com Açúcar, Com Afeto” em nome do politicamente correto.
Alguns detestam o escritor Chico Buarque.
Dizem que seus personagens “são um escárnio”.
Entre outras cositas mais.
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Reitero que foram bem-vindas as intervenções.
Gostei.
Democraticamente gostei.
Como gosto sempre que os leitores reagem às minhas maltraçadas linhas.
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A propósito, disse ontem num encontro com grupo de jovens entre os vinte e muitos e trinta e poucos que não conseguia entender o contexto da música “Geni”:
A obra de Chico Buarque deveria ser matéria obrigatória nas escolas, numa disciplina que açambarcaria a História da Música Popular e da Literatura brasileiras.
“Um povo que não ama e não preserva suas formas de expressão mais autênticas jamais será um povo livre” – como bem ensinou outro notável, o dramaturgo e ator Plínio Marcos (1935/1999).
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Enfim…
Chico é o cronista-mor do Brasil recente. Em prosa, versos e melodias.
É o que penso – e ponto e basta.
Agradeço pela participação e pelo carinho imensurável de todos.
Aproveito para postar uma das suas mais belas e envolventes canções.
Ouçam ‘Futuros Amantes’.
É maravilhosa!
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O que você acha?