Sei que prometi aos amáveis leitores falar o menos possível sobre o tal processo eleitoral que nos assola.
Não venho cumprindo minha palavra, ok?
Tal e qual aquele caminhão do gás, aquele da musiquinha chatinha, chatinha, dia sim e outro não, cá estou a passar e repassar o tema nesse nosso portão virtual que me é tão necessário e, pelo qual, sou muito grato.
(…)
“O assunto mais divide do que acrescenta” – chama a minha atenção um sincero e parcimonioso leitor.
Além do que, diz ele, é bem cansativa essa conversa. Tanto nas redes sociais como nos portais e noticiosos, “não se fala de outra coisa”.
E tome debate, sabatina, entrevista com presidenciável, o dia a dia dos candidatos, horário eleitoral, o que dizem, o que escondem e a repercussão do que dizem, do que escondem…
Repita-se a dose para a eleição de governador, de senador, deputados. Uma overdose de lorotas e farolagens.
“Quando procuramos o Blog do amigo (agradeço a distinção), procuramos algo que foge à essa saraivada de promessas, xingamentos, mentidos e desmentidos que hoje nos atinge onde quer que seja.”.
E, depois de outras tantas sensatas considerações, conclui:
“Pense nisso, meu caro”.
(…)
Estou pensando e escrevendo…
Não é a primeira vez que ouço este recado.
Ou seria um alerta?
Ainda recentemente alguém me confessou que prefere quando eu trato aqui, no Blog, sobre música e músicos.
Os amigos, palmeirenses, reclamam:
“Não vai falar do Verdão/”
E há, acreditem, quem me pergunte sobre o paradeiro de algumas figuras/personagens que andaram pelos nossos humildes posts/crônicas. O Dogival, a Dagmar, o taxista e psicólogo Nicola, o Nasci e o mais procurado, o retumbante Escova, o Dom Juan das Quebradas do Sacomã, que escafedeu-se mundo afora assim que a presidente Dilma foi apeada do Poder de forma ilegítima e anti-democrática.
Ops!
Já estou enveredando pelo perigoso caminho das eleições.
(…)
Tem uma turminha bacana que gosta de ler historietas mais românticas.
Faz tempo que eu não capturo e lhes trago uma delas.
Será que o amor não está mais no ar?
Desconfio que não.
Bauman fala em “amor líquido e a fragilidade dos laços humanos”.
Preciso relê-lo.
Talvez o que esteja faltando aos nossos candidatos, em todos os níveis e de todas as matizes, seja isto: um discurso mais verdadeiro, mais autêntico e perceptível de amor ao Brasil e aos brasileiros.
(…)
Ops!
Outro escorregão.
Prometo me controlar, juro.
Isto não é uma coluna de política, concordo.
Como prova, aproveito a oportunidade para registrar que há 40 anos o jovem John Paul Young, diretamente da Austrália (ou seria Nova Zelândia?), transformou uma dolente canção num hit eterno de todos os apaixonados.
Curtam aí…
O que você acha?