Foto: Arquivo Pessoal
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Claros e preclaros, boas novas.
Meus livros estão, desde segunda-feira, à venda também na loja virtual Empório das Palavras, do amigo Getúlio César.
Confiram os títulos nos links abaixo:
1 – Dinoel e Dagmar – Notícias de um romance inacabado
2 – A COR DA VIDA e outros contos ligeiramente românticos
3 – Pela Janela do Mundo (Ou o Mundo Pela Janela)
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Pois é, meus caros,
“Quem tem amigos não morre pagão.”
Fiquei tão feliz com a novidade que lembrei, no ato, o rosto risonho de outro amigo, o Valtinho Cazuza, dos meus tempos de garoto no bairro operário do Cambuci.
Cazuza era ‘o rei das frases prontas’.
Essa aí de cima era uma das suas preferidas.
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Esclareço, de antemão, que ‘pagão’ era a pecha que se dava ao moleque que, ao longo do mês de junho, não conseguisse pegar, no muque e na raça, um balão que fosse vindos do mais longínquo dos céus iluminados daquele reminiscente passado. Podia ser até os mirrados ‘chinesinhos’. Valiam também. O Pimpão só não podia passar ao léu e de mãos abanando os tais festejos juninos.
Quem viveu viveu. E há de se lembrar nostálgico.
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Mas, como ia dizendo antes que o sorriso do Cazuza me interrompesse, fiquei feliz ao abrir minha caixa de e-mail hoje e dar conta que o amigo Getúlio César disponibilizou aos clientes e amigos três títulos da minha humilde lavra.
Desde já agradeço a gentileza do Getúlio e, por extensão, dos eventuais compradores/leitores.
Sigamos na toada da vida, das prosas e dos sonhos.
Vender livros é assim como aquela torneira antiga com a borrachinha frouxa.
Um pinga-pinga intermitente, aleatório.
E o autor? Na vã ilusão de que tão cedo não seque de vez.
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Já que me espalhei sem cerimônia pelo tema livresco, cabe-me agora, creio, registrar sinceros agradecimentos aos amigos que leram o romance Dinoel e Dagmar – Notícias de um romance inacabado e se manifestaram com carinhosos comentários.
Penso que para breve tentarei fazer uma postagem reunindo o maior número deles possível.
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Por enquanto, destaco a consideração de outro amigo, o Wilson (que soube agora está de viagem marcada para o Marrocos).
Escreveu ele sobre o livro:
“Acabei de ler. Agora não sei se te chamo de Pedro Paulo, Italianinho, Dionel ou mesmo Dagmar. Você é todos eles. Hehe. Gostei. Bem a sua cara.”
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Antes que o moço se perca nas areias escaldantes do deserto, quero lhe dizer, em público, que gostei da identificação que faz do autor com os personagens.
Achei lisonjeiro.
É certo que os figuras vivem, mesmo que involuntariamente, na imaginação do escrevinhador por um bom tempo. Fazem um triplex em nossa mente. É verdade, sim. Olhamos por eles e para eles.
Não sei, porém, se existe reciprocidade.
Seria uma indelicadeza chamá-los de egocêntricos. Mas, decididamente, não são de retribuir nosso zelo e olhares. Desconfio que, para eles, não existimos. São independentes. Aparecem e desaparecem a bel-prazer e pouco se importam com o cotidiano e as desventuras daquele que está do lado de cá da telinha, por vezes, ao desamparo e em busca de novas e emocionantes histórias.
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TRILHA SONORA
Vejo essa canção como inspiradora para a personagem Dagmar.
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O que você acha?