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De tempos em tempos – Parte 7

XVI.

Ontem, o nosso site/blog “bombou” no dizer da garotada. Bateu em 150 visitas diárias. Preciso explicar que não sei bem o que é isso. Se ‘visita’ é diferente de acesso. Ou são uma coisa só. Em todo caso, ao que me informaram, "é uma boa audiência" para um blog solto no web espaço que, de resto, não está sequer pendurado num grande portal.

Ah! É o recorde do ano.

Claro, fiquei bastante feliz.

Espero que vocês também.

XVII.

E pensar que toda a série "De Tempos em Tempos", responsável por esses bons índices, só começou porque, dia desses, fiquei sem tempo para escrever. Cheguei tarde em casa – onze e tanto – e não conseguia acessar a net.

O que não tem remédio remediado está. Para não perder tempo, fui adiantando o texto no velho e bom word à espera da vontade do computador. Enquanto escrevia, pensava em qual data deveria postar: quarta ou na quinta?

Ou seja, me vi diante do inexorável Senhor dos Destinos.

Tempo, tempo, tempo, tempo…

Mas, esta história já lhes contei em Fiz Voltar o Tempo, em 05.03.08

XVIII.

A partir daí, não me saíam da mente o significado e a magia da palavra.

Óbvio que começaram a jorrar histórias, que aqui contei.

Uma após outra.

Apareceram naturalmente como esta que narro a seguir:

XIX.

Foi então que, ao estrondo do abrir de portas do velho elevador, todos puderam flagrar o chefete do Administrativo e a secretária, agarradíssimos, no maior dos beijos.

Diante de tamanho espanto, o responsável pelas páginas de Ciência não se conteve.

— A pauta é minha.

Se o rapaz do elevador fosse casado, quem sabe a cena resultasse numa boa manchete policial.

Como não era, entendemos as razões do jornalista científico.

Mesmo assim, ele fez questão de explicar:

— Que fenômeno! Quem disse que dois corpos não são capazes de ocupar um só espaço ao mesmo tempo?

XX.

Assim, de história em história, chegamos – eu e vocês – à sétima coluna.

Teríamos assuntos para outras tantas mais.

Por que?

Ora como entender o hoje sem o ontem?

Como vislumbrar o amanhã sem a vida que hoje se vive?

Em todo caso, não vamos apressar o rio.

Deixemos, pois, a bela temática ao balanço de águas futuras.

E fiquemos por aqui, com versos de Chico à espera de novos tempos e suspiros.

"Não se afobe, não, que nada é prá já…"

POSFÁCIO:

Faço com esta série uma reverência ao Tempo,
justamente na semana em que completo
35 anos de carreira e agradeço a vocês
a companhia e o carinho.

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