O termo "domingada" consagrou-se nos primórdios do futebol brasileiro. Significa algo parecido com "bobeada", "vacilo", por aí. Surge a partir do nome de um dos maiores craques da época: o zagueiro Domingos da Guia, que jogou no Flamengo, no Corinthians, no Boca Júniors e no Bangu.
O cara era tão bom, mas tão bom que era chamado de Divino. Não era homem de maltratar a redonda. Jogava o jogo jogado, sem pontapés ou chutões de arrancar grama e fazer buraco no campo.
Tirava a bola do atacante e saía jogando, com classe e impondo respeito.
É certo que, por vezes, ele bobeava e o adversário roubava-lhe a bola. Era um sufoco. Por vezes, até chegavam a fazer gol e ganhar a partida.
Pois, a esse "acidente de trabalho", o bom humor dos torcedores começou a chamar de "domingada". Mas, com ou sem ironias, o certoé que o velho Domingos nunca mudou seu estilo. Um estilo que, diga-se, teve seqüência na trajetória do filho Ademir da Guia, talvez o jogador mais emblemático da história do Palmeiras.
II.
Por que fiz essa apresentação?
Bem amigos da Rede Blog, a verdade é que hoje vou fazer a minha domingada.
Com todo respeito ao Divino e, óbvio, guardadas as devidas proporções, tive um domingo diferente. Não parei em casa. Estou chegando agora, quase dez da noite. E, para ser franco, não tenho lá grandes novidades para lhes contar.
Não sei bem o que escrever.
Não quero chutar as letrinhas para o ar, nem deixar os leitores — poucos, mas sinceros — no vazio.
Por isso, agora vou "domingar"
III.
Posso começar dizendo que o relógio do meu saudoso pai não tem conserto. Foi o que me disse a senhora de uma dessas relojoarias de shopping. Uma pena. A peça é de mil novecentos e bolinha. Gostaria de usa-la todos os dias. Assim poderia olhar as horas e imaginar que o velho estaria, ali, em casa a me esperar para comentar as notícias do dia.
Querem saber?
O pai tinha mais gosto pelo jornalismo do que eu que, uma noite, dormi de mau jeito e acordei repórter e escrivinhador.
IV.
Ah! Outra novidade.
Soube que uma querida amiga voltou, após longo período no Exterior – mas, desconfio que logo logo volta pra lá.
Sabem como é?
Pegou gosto e não vai sossegar enquanto não arrumar a mochila para a procura de novos horizontes. Fico tão admirado com a coragem desta moça.
Aliás, só não digo quem é porque o namorado não gostou nada da última vez que postei o nome dela por aqui. Como bem sabemos, evitar acidentes é dever de todos.
V.
O que mais hoje me aconteceu?
Registro rapidamente:
A Lívia me contou que mora em Ferraz de Vasconcelos, longe pra dedéu, né?
A Tatiane quer umas dicas para “fechar” o tema da monografia do curso de pós. Prometo pensar no assunto e conversarmos sobre…
A Fernanda deixou outro comentáriono blog – e eu achei super bonito. É muito legal quando o texto quea gente escreve instiga às pessoas a expressarem o que sentem.
Na verdade, é só por isso que este blog existe.
VI.
Vocês acham pouco?
Hum!
Então experimentem postar todos os dias. Prometo. Serei um leitor assíduo e participante. E, aviso logo, cobrarei bons textos também aos domingos.