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Doria e os prepostos…

Foto: Fura-Fila em São Paulo/Reprodução do You Tube

(Este post vai para a mana Doroti (eleitora de João Dpria, o Breve), para os conterrâneos sambernadenses que votaram no Homem Gerúndio para prefeito e para os paulistanos e paulistas distraídos que já se esqueceram da roubada eleitoral que foi o conto do Fura-Fila)

Transcrevo trecho do comunicado do ex-governador:

Encerro minha trajetória partidária de cabeça erguida. Com minha missão cumprida, deixo meu agradecimento e o firme desejo de que o PSDB tenha um olhar atento ao seu grandioso passado em busca de inspiração para o futuro.

Eu diria laconicamente…

Assim formalizou hoje (19), em nota nas redes sociais, sua desfiliação partidária o empresário João Dória, o Breve.

Durante 22 anos, ele militou no PSDB.

Foi prefeito da Capital e governador do Estado.

Não deixa herdeiros entre os tucanos.

Futuro político?

Diria: incerto.

O amigo e a amiga que, aqui acompanha meu cotidiano blogar, bem sabe que tenho lá minhas predileções políticas e partidárias – e João Doria nunca esteve entre as tais e as quais.

Atuante no Golpe contra a presidenta Dilma, atropelou meio mundo no PSDB, fez a lamentável dobrada BolsoDoria em 2018 etc etc etc.

Resumo da ópera:

Eu e meus valores de um lado; ele de outro.

Tenho de reconhecer, no entanto, que Dória segurou o rojão legal na hora em que o Estado e o País mais precisavam.

A Dória o que é de Doria.

Quando houve a explosão dos casos de Covid e veio a pandemia, o personagem que criou para embalar incautos eleitores, o João Trabalhador, se fez digno da alcunha – e comprou corajosamente a briga pela vacinação em massa de toda a população brazuca.

Escrevo ‘corajosamente’ e faço uma pausa para reflexão:

‘Não seja ingênuo, meu caro escrevinhador. Ele buscou o espaço vago do bom senso de olho neste tumultuado 2022 quando se disputam as eleições presidenciais.’

Vá lá, reitero o corajosamente.

Ele mostrou firmeza, partiu para o enfrentamento.

Reitero também que:

Não votei nele para prefeito.

Não votei nele para governador.

Menos ainda votaria para presidente, cargo que postulou até meses antes do primeiro turno.

(Foi defenestrado do pleito pelos próprios pares da dita Terceira Via.)

Quer dizer, votaria, como última saída (Alô, Ciro, que papelão!), num eventual confronto de segundo turno contra o dito que hoje ocupa o Planalto.

Repare, amigo leitor, amiga leitora, não estou beatificando o homem. Menos ainda, no morde e assopra.

Só aproveito a chance para destacar, aos mais distraídos, a insensatez do seu vice, atual governador Rodrigo Garcia, um dos primeiros a bandear-se para o lado escuro das trevas assim que se viu derrotado nas urnas no primeiro turno.

Bandeou-se de mala e cuia, anunciando “apoio incondicional” tanto no no segundo turno das eleições para Governador do Estado e para a Presidência da República.

Carreirismo, no mais pérfido estilo.

Ok.

Sei bem que outros assim fizeram – tristemente ainda farão.

O prefeito da cidade onde moro, a outrora pujante São Bernardo do Campo, Orlando Morando, seguiu os mesmos e entreguistas passos que Rodrigo.

Morando, ele mesmo, que em plena pandemia, acometido pelo vírus, gravou um emocionado vídeo da cama de um hospital, que circulou nas redes sociais e também foi veiculado em alguns noticiários. Descreveu os horrores do mal que o Capitão do Planalto chamava de ‘gripezinha’.

Assim como Doria, ambos forma(va)m na ala do novo PSDB.

Triste fim para o partido que tem como fundadores nomes luminares como Mário Covas e Franco Montoro, entre outros.

Enfim, dirão os mais vividos, coisas da mais tacanha das políticas nativas, repleta de rodrigos e morandos.

Não me surpreendo.

Sou velho repórter que as tantas viu e muitas acompanhou.

Só me atazana a Santa Consciência a conjecturar para onde iríamos caso – nos idos de 2020 – tivéssemos por aqui um preposto do Capitão a endossar o voraz negativismo à Ciência da chefia lá do Planalto?

Pense nisso, amigo (e)leitor, amiga (e)leitora.

Pondere.

Aliás, converso no zap com um grande amigo, que faz a oportuna ressalva: o último forasteiro que aqui aportou e, de imediato, se aboletou num cargo público de relevância, a Prefeitura de São Paulo, foi um senhor chamado Celso Pitta (este, um preposto do então mandachuva Paulo Maluf).

E deu no que deu.

Triste lembrança.

A cidade viveu dias turbulentos e desastrosos.

Lembram a jogada publicitária que foi o Fura-Fila?

Ô memória curta que temos…

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