Foto: Templo Cultural Delfos/Divulgação
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Luís Fernando Veríssimo completa hoje 87 anos.
Parabéns ao notável Mestre!
Deveríamos instituir a data – 26 de setembro – como o Dia do Cronista.
Uma homenagem mais do que merecida ao escritor gaúcho que nos contemplou, por décadas e décadas, com as mais belas e bem-humoradas crônicas dos jornalismo brasileiro.
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Veríssimo é hoje o mais expressivo nome como cronista brasileira.
Para se ter a dimensão do que isto significa, é notabilizá-lo no mesmo panteão de lendas como os saudosos Rubem Braga, Machado de Assis, João do Rio, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Stanislaw Ponte Preta, Antônio Maria, Nélson Rodrigues, entre outros raros.
Para este humilde escriba, uma reverência que beira a devoção.
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Veríssimo anda afastado das lides jornalísticas, por força de questões de saúde.
Nunca é demais, creio, recomendar aos amáveis e amados cinco ou seis leitores, a leitura (ou mesmo a releitura) de qualquer um de seus livros.
São mais de 60 títulos.
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Para ilustrar nossa conversa de hoje, separo três citações do estimado autor:
1 – as velhas redações
“Nos jornais, o efeito do computador foi muito maior do que o fim da lauda rabiscada e da prova de paquê. O computador restabeleceu o que não existia nas redações desde – bem, desde as penas de ganso. O silêncio. Um dia alguém ainda vai escrever um tratado sobre as conseqüências para o jornalismo mundial da substituição do metralhar das máquinas de escrever pelo leve clicar dos teclados dos micros, que transformou as redações, de usinas em claustros. A desnecessidade do grito para se fazer ouvir mudou o caráter do jornalista para melhor ou o fim da identificação com um honesto e barulhento trabalho braçal lhe roubou a velha fibra?
Talvez ainda seja cedo para saber.”
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2 – a crônica como gênero e narrativa
“É difícil dizer o que é a crônica. Onde termina a ficção e começa o comentário? A crônica aceita quase tudo. E isso é ótimo”
3 – nós, a Humanidade
(encaminhada pelo amigo Poeta)
“O mundo não é ruim, só está mal frequentado. Não sei para onde caminha a humanidade. Mas, quando souber, vou para o outro lado.”
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MARCOS VALE, 80 anos
Outro aniversariante de setembro, dia 14
Canções inesquecíveis.
Que privilégio ter vivido e acompanhado a obra dessa incrível geração de compositores brasileiros!
O que você acha?