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É tudo pra ontem…

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Foto: Divulgação

O portal El País entrevista o rapper e ativista Emicida.

Ele acaba de estrear o documentário AmarElo – é tudo pra ontem na Netflix.

O artista conversou com a repórter Naiara Galarraga Gortázar sobre o show realizado por ele em novembro do ano passado no Theatro Municipal de São Paulo.

Nesse espetáculo,  Emicida aproveita para homenagear as personalidades negras brasileiras ignoradas pela história e o movimento antirracista nascido em plena ditadura, nas escadas do teatro.

Aspas para Emicida:

Durante muito tempo, nossa sociedade ficou refém de algo que ela chama de alta cultura. Uma cultura elitizada, que se baseia numa ideia questionável de que o povo não compreende arte. Transformar um prédio tão importante em um templo da alta cultura afastou a população, sobretudo a população mais pobre. Não sou o primeiro artista negro, não sou o primeiro representante de um movimento popular a subir naquele palco. Mas conseguimos criar um contexto onde levamos para lá dentro um número imenso de pessoas que passam ao redor do Theatro todos os dias mas não se perguntam: ‘por que a gente nunca entrou nesse teatro?’ Porque nunca nos convidaram a pertencer a ele. Quarenta anos depois do nascimento do Movimento Negro Unificado, em 1978, temos a oportunidade de ocupar esse palco.

Não deixe de ver. Imperdível.

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