Despachei meu livro para uma querida amiga que mora em outro estado.
Ela recebeu o volume de “Meus Caros Amigos – Crônicas Sobre Jornalistas, Boêmios e Paixões” e me enviou um gentil email para me agradecer:
“Muito obrigada!
Já estou lendo, sempre com muito prazer de ler seus textos e acompanhar suas histórias!
Tô pensando há um tempo que quero escrever.
Sinto falta!”
Lembrei-me que fiz esse comentário a outra amiga, tempos atrás.
— Pois escreva!
Foi a resposta que recebi, sem jurumelas.
Para quem?
Para qual jornal?
(Só estava dando aula)
Por quê?
– Porque você quer e gosta. Isto basta, não?
Na redação, achavam meus textos diferentes, alguns divertidos.
(Como eu era o chefe, ai de quem criticasse!)
Foi o que fiz. Com liberdade plena; o que me deu uma sensação legal, de prazer e reencontro com o repórter vira-lata que um dia eu fui.
Guardava os textos ou enviava a alguns amigos para provocá-los – e também saber da reação dos tais.
Até que há cinco anos, na reestruturação do meu site, o Thiago Stipp, meu sobrinho e profissional da área, incluiu um espaço para o blog.
Foi a sopa no mel.
Ano passado, reuni parte das crônicas do blog que falavam de velhos amigos; na verdade, uma homenagem ao saudoso José de Nascimento. Assim nasceu o livro Meus Caros Amigos.
Neste ano, fui convidado a escrever um livro sobre Katsumi Hirota. Surgiu “Um Legado Para Gerações” ou “O Homem Que Ajudou Deus a Lhe Ajudar”. Uma experiência de vida incrível que pude conhecer e relatar.
Outros títulos estão a caminho um sobre as viagens que fiz (“Volteios’), outro de causos que vivi (“Eu Era Feliz E Não Sabia”) e até uma coletânea das crônicas que publiquei em jornais nos anos 90 (“Caro Leitor”) até um romance tenho engatado…
É, moça, parafraseando aquela velha máxima, “escrever e coçar é só começar”.