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Espero, desejo, sonho…

Promessa é dividida – e eu gosto de quitar as minhas.

Trago hoje aqui, como prometi no sábado,
o pronunciamento feito pelo agora jornalista
ARTHUR CHIORAMITAL
na cerimônia de colação de grau da turma
de formandos de 2007, jornalismo matutino,
da Faculdade de Jornalismo e Relações Públicas
da Universidade Metodista de São Paulo.
A cerimônia aconteceu na noite de sexta, dia 19,
no salão nobre do campus Rudge Ramos.

A integra do texto está na seção UNS E OUTROS.

Leiam.Trata-se de uma belíssima
profissão de fé no jornalismo e no amanhã…

Adianto alguns trechos aqui, só para vocês
saborearem, como aconteceu comigo na sexta,
o gostinho de que nem tudo está perdido…

E há muito gente boa, com a cabeça no lugar
e sonhos solidários, vindo por aí…

São desses jovens que o Brasil precisa,
mais do que nunca…

Aspas para o Arthur:

I.

Me lembro quando pisamos pela primeira
vez neste chão. Tudo parecia maior,
menos nítido, mais fantástico.

Me lembro do medo mal disfarçado
nos olhos das pessoas, da excitação
que fazia tremer a voz e disparar sorrisos.
Me lembro da noite de insônia
que veio antes de tudo isso.

II.

Vou levar essas lembranças comigo
para onde eu for. Mas, mais do que
lembranças, eu levarei
lições, eu levarei amigos,
eu levarei um amor para a vida toda.

III.

Escolhemos uma carreira, mas sempre
fica a dúvida se ela nos escolheu também.

Decidimos, sabe-se lá porque, viver
das palavras, das histórias,
viver das pessoas.

Achamos que seremos felizes
deste jeito e de nenhum outro.

IV.

Só sabia que pretendia manter vivo
o orgulho de ser jornalista.

É disso que eu gostaria que vocês se lembrassem.
Que acima de tudo é preciso ter orgulho
de ser o que somos porque, enquanto tivermos
esta chama dentro de nós, sempre haverá uma saída.

V.

Fecho aspas aqui. Só para lembrar:
a integra do texto está na
seção UNS E OUTROS. Acesse
no ícone, à direita…

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