A Galeria do Rock foi inaugurada em 1963, com arquitetura de alfredo Mathias e a proposta de difundir “arte, música e atitude”.
“Quando abri a loja (Baratos e Afins), em 1978, a Galeria estava em um período bem decadente, mas era a única coisa que eu conseguiria ter naquele momento”, conta Luiz Calanca.
Atualmente, ela abriga 39 lojas de discos. Segundo Luiz, a quantidade é suficiente para classificar o prédio como um dos maioress aglomerados de lojas de discos do mundo.
“O boom dos discos na galeria, ironicamente, aconteceu enquanto o CD surgia e ganhava força, nos anos de 92 e 93. Na época, existiam 84 lojas vendendo LPs. A maioria tinha çpreços muito caros e era de pessoas de fora do ramo”.
A estrutura do prédio, de ferros alaranjados, foi inspirada no edifício Copam (localizado naregião do metrô República) e possui forma ondulada e escada em espiral.
Lá são vendidos discos, roupas, calçados, assessórios, bandeiras, Põsteres, bolsas, iterns de decoração, entre outros.
Muitos espaços são ocupados por estúdios de piercing e tatuagem, cabeleireiros e algumas sedes de fã-clubes, como o Magical Mystery Tour, oficial dos Beatles.
Batons vermelhos e pretos, capas rendas, anéis de caveira remetem ao estilo gótico que se mantém vibrante entre aquelas paredes.
O heavy metal e o punk se fazem presentes nas diversas lojas da galeria, onde as tribos urbanas parecem nunca terem perdido a força.
*Trecho do belíssimo livroreportagem O Passado Presente, de autoria de Ana Barela, Mariana Lopes, Priscila Castilho e Tamires Teodoro, apresentado como trabalho de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo, na manhã de quinta-feira (dia 13) e aprovado com nota 10.
