Deu na home do UOL:
JORNALISTAS
AMEAÇAM AGREDIR
REPÓRTER DO CQC
EM BRASÍLIA
• http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2012/04/17/jornalistas-ameacam-agredir-reporter-do-cqc-em-brasilia/
Permita-me recuperar o que este modesto blog escreveu em 2 de julho de 2009 por ocasião de u8ma tantas confusões que os humoristas arranjaram no Congresso nacional.
II.
“Jornalismo, meus caros, é um bem público.
Não se concebe “estar” jornalista – e, sim, “ser” jornalista – uma profissão de tempo integral.
Oportuno salientar que, no bojo dessa discussão [sobre a legitimidade do diploma de graduação em jornalismo], vem à baila outra polêmica: a ação do segurança do Senado contra o rapaz do CQC que tentava fazer algumas perguntas a José Sarney.
Houve agressão, não houve. É censura, não é…
Eis a notícia estampada em sites, portais e nos telejornais da Casa.
Leio aqui e ali a manchete:
“Repórter do CQC é agredido no Senado”.
Ocorre-me, então, um terceiro ponto de discussão.
Com todo respeito à rapaziada do programa da Band, não considero jornalismo o que é feito ali. Está mais para o humor do que para o esclarecimento e informação da opinião pública.
É induzir os leitores/internautas/espectadores ao erro chamá-los de repórteres.
Aliás, são constantes as reclamações dos jornalistas que precisam dividir espaços de coletivas com os rapazes. Muitas vezes, na ânsia de não perder a piada, eles atropelam os profissionais de imprensa. Em outras ocasiões, os entrevistados preferem responder ao CQC mesmo que sejam zoados – e assim escapar das verdadeiras questões.
Houve até uma nota, semanas atrás, no painel da Folha sobre a questão.
Enfim, é assunto que está em discussão:
CQC é jornalismo?”
III.
Vale para o CQC, para o Pânico e congêneres
Eu assino que não.
E você?
Qual sua opinião?
** FOTO: Lucas Lima