Escrever é uma bênção.
Compor é uma bênção.
Cantar é uma bênção.
Pintar…
Bordar…
Fotografar…
Desenhar…
Esculpir…
Minha sobrinha, Luciana, diz que interpretar é uma bênção.
Recentemente ela participou como atriz e produtora de um filme chamado Sem Fio.
Eu, como tio desnaturado que sou, ainda não assisti.
Mas, era fica tão feliz ao comentar seu trabalho.
Correr…
Saltar…
Dançar…
Sapatear é uma bênção.
Lá pelos anos 50 e 60, havia um grupo musical chamado Trigêmeos Vocalistas.
Eram irmãos, mas não trigêmeos.
Até que se pareciam um pouquinho.
Eles cantavam, dançavam e sapateavam.
Tinham até uma canção brejeira que alegrava a eles e a quem os ouvia.
Dizia assim:
“Toc, toc, toc, toc pra cá.
Toc, toc, toc, toc pra lá.
É neste toc, toc, toc gostoso
Que eu hei de me acabar.
Eu vou sapatear.”
Assoviar é legal.
Também é uma bênção.
Nos primórdios da TV brasileira, havia um virtuose do assovio.
Seu nome era Willian Fourneaut.
Fazia um baita sucesso.
Meu saudoso tio Neno dizia que o assovio é a voz da alma.
Faz sentido.
Reparem o quão distante deste mundo ficamos quando assoviamos uma canção – e, muitas vezes, nem sabemos bem o porquê.
Praticar um esporte, seja qual for ele, é uma bênção
Jogar futebol era minha vida.
O gol do garoto Neymar é uma bênção.
(E olhem que nem sou santista!)
Tocar um instrumento é uma bênção ou é um dom?
As duas coisas, imagino.
Ser amado é uma bênção.
Amar é um dom.
Viver é uma bênção.
Ser feliz, um dom.
Voltar de férias não é bênção, nem dom.
Mas, é bom também.
Ainda mais que o Carnaval está logo aí…
** Foto no blog: Jô Rabelo