Foto: Beto Guedes/Divulgação
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Essa meninada cresce, vira marmanjo e pensa que já pode mandar na gente.
Pode isso?
Meu filho diz que domingo não é um bom dia para minhas crônicas.
O pessoal está no bem_bom, lazer – e poucos dão as caras por aqui, no Blog.
Descansa também, pai – diz ele.
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Como sempre, ele tem razão, mas eis-me aqui madrugada adentro. Teimoso que só a conferir o noticiário do dia que se foi para cometer minhas literatices.
Quantos desmandos nesse Brasil do desgoverno!
Mundo afora, acumulam-se tristezas e insanidades.
A que ponto chegamos, rapaziada!
Mas…
Êpa!
Ops!
Que legal…
Eis uma boa nova.
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Que massa!
Também quero para mim e os meus.
Olhem que ideia!
Vamos todos – os sensíveis, os sonhadores, os descolados do bem – viver na pacata cidade de Lumiar nas entranhas do Rio de Janeiro entre vales e montanhas.
Topam?
Lumiar, a cidade que se fez canção.
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Lumiar.
O poético nome lhes recorda algo?
Isso mesmo, a bela canção do mineiro Beto Guedes, com versos de Ronaldo Bastos:
“Anda, vem jantar
Vem comer, vem beber, farrear
Até chegar, Lumiar
E depois deitar no sereno
Só pra poder dormir e sonhar
Pra passar a noite
Caçando sapo, contando caso
De como deve ser Lumiar”
Que delícia!
A beleza das coisas simples, sensatas e sinceras.
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A música foi gravada em 1977 no bojo dos nossos devaneios a integrar o igualmente belo e sensível álbum A Página do Relâmpago Elétrico.
Desconfio que fez mais sucesso na versão do grupo Roupa Nova.
Não importa
Leio no UOL que ainda hoje, 45 anos depois, há quem, inspirado pela música, se mude para a cidade em busca dessa tal felicidade.
O certo sem mentira. A verdade muito verdadeira.
Confira na bela reportagem de Felipe Lucena:
Clique AQUI para ler
Quem sabe nos encontramos por lá?
Vou ver o que o Filhão acha…
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O que você acha?