Os comentários dos internautas são sempre bem-vindos por aqui.
Enriquecem com críticas, elogios e colaborações os posts que escrevemos.
É o caso do internauta Augusto Ribeiro que ontem deixou um comentário ao pé da reportagem:
AINDA HÁ NOVOS CHICOS, VANDRÉS, CAETANOS, GILS E MÍLTONS POR Aí? – Leia Esta Canção, 13.08.2000
http://www.rodolfomartino.com.br/artigo.php?id_artigo=2
Na verdade, Augusto faz uma reverência ao produtor musical Marcos Rizo que trabalhou com Solano Ribeiro e Flávio Porto nos famosos festivais promovidos pela TV Record, nos anos 60.
Ribeiro destaca a participação de Rizo em um dos mais importantes memontos da cultura nacional, com enfoque especial para o Festival de 69, o último promovido pela emissora de São Paulo:
“Em 69 a coisa apertou para os lados da Record.
Foram sucessivos incêndios que pareciam querer destruir completamente a melhor emissora de TV que o Brasil tinha naquele período.
Além dos incêndios, a barra era pesada: a censura, a OBAN e os organismos de segurança nacional vigiavam a tudo e a todos.
Fazer um festival de música era uma temeridade.
Solano foi afastado da Record exatamente por estes organismos.
Sobrou para o Rizo a incumbência de Paulo Machado de Carvalho de colocar o festival no ar a todo custo, pois haviam patrocinadores.
O festival foi no Teatro Record Augusta.
E revelou os Novos Baianos de Moraes Moreira e Baby Consuelo que ainda permanecem até hoje e colocou Paulinho da Viola na mídia nacional.
É inegável o valor dos festivais, dos quatro anteriores e o de 69, coordenado por Marcos Rizo.
Ele teve muita raça para ficar coordenando um festival sem o aparato financeiro e técnico que os anteriores da mesma TV Record.
Superou inclusive a censura que se instalou dentro do Teatro Record Augusta."
Pela coragem e luta, o internauta termina parabenizando a Paulo Machado de Carvalho, ao Solano Ribeiro e ao grande Marcos Rizo.
* O Festival de 1969 foi emblematicamente vencido pela dolente “Sinal Fechado”, de Paulinho da Viola.