Tentarei ser breve no post de hoje.
Chamo a atenção de meus amáveis e amorosos cinco ou seis leitores para as belíssimas – e importantes – produções que o horário da seis, na Globo, tem reservado para o público e, principalmente, para a teledramaturgia nacional.
Cito dois exemplos anteriores, Cordel Encantado e Lado a Lado, e me fixo nos parágrafos seguintes em Meu Pedacinho de Chão, remake da novela de Benedito Ruy Barbosa, colaboração de Teixeira Filho, levada ao ar em 1971, como a primeira novela educativa da TV brasileira.
A novela termina amanhã – e vem surpreendendo nas últimas semanas pela recuperação da audiência, agora na faixa dos vinte e tantos pontos.
Desconfio que seja o reconhecimento público pelo deslumbrante trabalho apresentado a partir da criativa direção de Luiz Fernando de Carvalho, amparado pelo elenco afinadíssimo em que despontam nomes consagrados como os de Osmar Prado, Antônio Fagundes, Rodrigo Lombardi, Juliana Paes, entre outros. Estes seguraram a cena, com atuações requintadas, para que grandes revelações surgissem e também brilhassem como Irandhir Santos (Zelão), Paula Barbosa (Gina) e as crianças Tomás Sampaio (Serelepe) e Geytsa Garcia (Pituca).
Mas, o grande trunfo da novela foi o tom encantamento que permeou cada um dos capítulos. O que era para ser uma trama regional ganhou uma narrativa lúdica e de proporções universais.
Não vi nada igual em termos de cenografia na TV brasileira.
No todo, indicou novos rumos.
Vai deixar saudades!