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Foto: Jô Rabelo

Decidiram viver uma bela história.

Passaram poucas e boas. Mas, enfim, se encontraram.

Tomaram o cuidado de não definir que história seria aquela que iriam viver.

Viveriam – e ponto e basta.

Bem-aventuradas as paixões que não se explicam.

Quando se deram conta já andavam em meio ao enredo. Que misturava amor e fantasia, sonhos e…

Bem, deixa pra lá.

Brincariam um tantinho do tal “tudo de bom” que se alardeia pela aí.

Seria “show de bola”!

A bem da verdade – que nem era tão verdade assim –, ansiavam apenas viver uma bela e inesquecível história.

Eram diferentes, inadequados um ao outro. Aos olhos dos outros, e deles mesmos.

Por que não?

Intuíam que este era o segredo da bela história que queriam viver.

Mistérios em luz e sombras.

Em silêncios e sons, como na canção que ouviram no rádio do carro.

Estavam decididos.

Viveriam uma bela história.

Só lhes faltaram coragem e um naco de talento para vivenciar o roteiro perfeito da propalada história.

Estavam quase a dar o primeiro passo quando ela pensou duas vezes – e ficou se achando “a última bolacha do pacote”.

Tempo suficiente para que ele desconfiasse, “tamanha encrenca”:

– Muita areia pro meu caminhãozinho.

E assim foi que o tal “bonde da história” passou. Vazio e triste.

* Atualização do texto originalmente escrito e postado em 10/09/2009

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