Temo que o Escova, aquele nosso velho conhecido, seja a única pessoa no mundo a defender, em algum momento, o nadador americano bobalhão e inconsequente.
Diferentemente do gringo, Escova não barbarizava banheiro de postos de gasolina. Mas, não que eu queira entregar o amigo, mas o Escova também era o rei das desculpas esfarrapadas toda vez que precisava justificar eventuais atrasos ao chegar em casa para a pacienciosa Sra. Escova.
Dizem que o rapaz fez o que fez – inventou a história do assalto no Rio e cousa e lousa – porque não quis comprometer seu romance com uma jovem e bela ‘coelhinha da Playboy’.
Só que o bad boy de araque, além de estar em bando, é uma tremendo trapalhão, tosco, que vive em outra era – a das redes sociais e de privacidade zero.
Quando o Dom Juan das Quebradas do Sacomã estava na ativa, a vida era outra. Não havia câmeras vigiando todos os nossos passos, nem celulares que filmam, fotografam e, se bobear, até identificam a localização do incauto em caso de minutos de atraso.
Lamento que o Escova, sempre ele, esteja dando um perdido no mundo ao que consta com a família oficial. (Sabem como é? O lobo perde pelo, mas não perde o vício). Queria comentar com ele essa pantomima que acabou envolvendo meio mundo e acabou tendo repercussão internacional.
Só comentei o caso aqui porque, dia desses, encontrei o amigo Chalita ao ver a foto da moça na internet soltou essa, com seu indefectível sotaque libanês:
“Foi por uma ‘calça’ justa. Gostaria de saber a opinião do Escova sobre tudo isso…”