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Na estrada…

Um post curto.

Apenas para lhes dar satisfações
sobre hoje e não deixar
vazio este nosso espaço.

Vocês hão de concordar.
Ninguém merece seis horas
e meia de estrada.

Pois, cá ainda estou…

Por mais ensolarados e tranqüilos
que tenham sido os dias na
pacata São José de Barreiros.

Por menos que eu tenha feito,
além de (re)ler Machados de Assis
e enfrentar, de peito aberto,
o nada por fazer ao lado
de uma piscina de água
um tanto gelada – tentei,
mas não consegui mais
do que um mergulho.
Definitivamente,
não nasci pingüim.

Por mais que pensasse
na vida e prometesse a mim
mesmo “por ordem na casa”,
a partir de amanhã que é
segunda, 10, dia
de pagar conta. E há
uma pilha de carnês
em casa à minha espera.

Por mais que saiba que é assim
– as estradas depois das duas da
tarde ficam mesmo insuportáveis.

Mesmo assim, deixei-me ficar,
me dei ao desfrute e à preguiça.
Vontade nenhuma de voltar,
mas estou voltando.

Salva-me nesses delirantes
congestionamentos ouvir
as surpreendentes canções
do iPOD do meu filho.

Tem um pouco da história
da MPB, naqueles 10 centimentros
de modernidade. Me emocionei.

De Dalva de Oliveira a Djavan,
de Jackson do Pandeiro a Caetano.
Donga, Chico Alves, Chico, Gil,
entre outras preciosidades.

Ainda falta um tempo
para eu chegar. Por isso…

Por mais que eu queira,
hoje eu não consigo ir além
dessas mal traçadas linhas.

Espero que me perdoem.
Amanhã eu volto…

Por mais que insista em postar –
sei bem, vou me repetir na lamúria.

Afinal, não sei se já lhes disse:
ninguém merece seis horas
e meia de estrada.

Ainda bem que o notebook
é velhinho, mas funciona…

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