– Nada nos destruirá …
Bradou o Ilegítimo, hoje pela manhã, em encontro com parceiros no Palácio do Planalto.
Dá a entender que está rijo como um mastro de embarcação e que o Brasil precisa de seu domínio no leme para navegar em águas menos revoltas.
– Não há Plano B.
Outras de suas frases, diante de plateia cativa.
Fala como se estivesse no controle da situação – e afastando da sua linha do horizonte a proposta do companheiro de viagem, o tucano Fernando Henrique Cardoso, que propõe a renúncia (“como um gesto de grandeza”) e a convocação de eleições gerais.
– Ninguém nos destruirá. Nem a mim, nem aos meus ministros.
Ao que consta, o Ilegítimo quer se mostrar pronto para a luta. Se luta houver. Passou o fim de semana confabulando com a tigrada do Congresso e – me dizem – ouviu que a denúncia da Procuradoria Geral da República, acusando-o de corrupção, será rejeitada de pronto na Casa que representa o povo.
Quer dizer, na Casa que deveria representar o povo. O povo que hoje abomina a falácia de sua administração. Que lhe dá índices baixíssimos de popularidade (7 por cento) e se sente atingido pelas reformas que defende o desgoverno do Ilegítimo.
Não sei se acontece com você, caro leitor.
Mas, não recolho em vão essas frases.
Sinto-me profundamente agredido com tamanha desfaçatez.
A que ponto chegamos?
O mais grave é que a Nação parece entorpecida diante de tanta ignomínia, de tanta sujeira varrida pra baixo do tapete…
Precisamos voltar às ruas, bater panela, fazer um buzinaço…
Na miúda, de fala em fala, o Ilegítimo vai levando até 2018 e aprovando o saco de maldades que preparou contra nós…