Eu vou torcer pela paz.
Vou torcer por Obama.
Preciso lhes dizer.
(…)
É inegável que o Barak tem estilo e carisma.
Que tenha também o espírito de libertação de Zumbi.
A coragem olímpica de Jesse Owen.
A persistência de Nélson Mandela.
Os sonhos imorredouros de Luther King.
A genialidade de Pelé.
A alegria de Marley, Benjor, Tim e Simonal – que ninguém é de ferro.
A exuberância de Gil.
A estrela de Lewis Hamilton.
Que seja o profeta dos novos tempos…
Por isso, vou torcer por Barak Obama da Paz…
Transcrevo hoje os trechos do post que escrevi, aqui mesmo, neste modesto blog, em novembro de 2008, por ocasião da primeira eleição de Barak Obama a presidência dos Estados Unidos.
Permitam-me, pois não resisti a tentação em postá-los quatro anos depois, no dia em que os americanos retornam às urnas e não é tão certa assim sua reeleição .
Reconheço que não foi tranqüila a rotina presidencial nesse primeiro mandato.
II.
Em sã consciência, ninguém imaginava a turbulência que agitaram o primeiro mandato. Turbulência que se expressou na grande débâcle econômica financeira que abalou – e ainda abala – a América – e consequentemente o Planeta.
Também se questionou a zona de riscos – sempre presente – que é a interrelação dos Estados Unidos com os demais países, a tal questão protecionista. Sem contar a inevitável pendenga no Oriente Médio e a prenunciada “guerra santa”.
Nem tudo saiu como se almejava otimistamente.
Mesmo assim, não há como negar que o homem representou um avanço inexorável.
III.
Sua derrota, na eleição de hoje, me soa como um retrocesso.
Já disse aqui e repito.
Sou um cara simples, do Cambuci, bairro operário, próximo ao centro da cidade, que vive dias de declínio e abandono.
Pouco, quase nada, sei da vida e dos amores.
Das tais relações internacionais, então…
Melhor deixar pra lá.
Mesmo assim, arrisco dizer: este mundão de meu Deus não pode prescindir do equilíbrio de Barak Obama neste preciso momento. Em nome dos tempos que
estão por vir.
(O pessoal do Cambuci é palpiteiro que só.)