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Namorido (3)

Por falar em festa, à medida que o se aproximava o aniversário da nossa heroína, mas ela percebia um comportamento no mínimo suspeito por parte de Raul.

Parecia ao de um garoto preste a aprontar das suas.

Sempre que podia, o moço fazia questão de lembrar aquela tarde no shopping e as promessas que ouviu.

Os prazeres sobre lençóis de malha.

O aroma do café feito com carinho e paixão.

O fondue. Ah! o fondue. Ficava alucinado só de pensar.

Juntando lé com crê, era inevitável a conclusão.

A estratégia dera resultado.

A própria sogra, econômica em elogios e comentários, deu a letra:

— Nunca vi o Raulzinho tão entusiasmado com a surpresa que está lhe preparando.

Não foi difícil intuir que a coisa toda estava se armando para a festa de aniversário. Um instante mais do que adequado para Raul oficializar, na frente dos convivas, o pedido de casamento. Quem sabe ali mesmo não fechassem a data do casório. Na idade em que estavam, uma cerimônia simples, apenas para os íntimos, seria o ideal.

Nunca fora de luxo. Não seria agora.

O importante é que, ufa!, enfim a ficha caiu – e ele se tocou.

Os dias passaram céleres – e felizes que só.

Ele decididamente estava animadíssimo.

Foi com esse espírito que aliás chegaram ao grande dia.

Os amigos reunidos, o buffet, a música. Uma festa nos conformes.

Ela e Raul não se desgrudavam.

Risos, bitocas, bem êee pra cá bem êee pra lá.

Melzinho na chupeta.

* AMANHÃ CONTINUA…

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