Por falar em festa, à medida que o se aproximava o aniversário da nossa heroína, mas ela percebia um comportamento no mínimo suspeito por parte de Raul.
Parecia ao de um garoto preste a aprontar das suas.
Sempre que podia, o moço fazia questão de lembrar aquela tarde no shopping e as promessas que ouviu.
Os prazeres sobre lençóis de malha.
O aroma do café feito com carinho e paixão.
O fondue. Ah! o fondue. Ficava alucinado só de pensar.
Juntando lé com crê, era inevitável a conclusão.
A estratégia dera resultado.
A própria sogra, econômica em elogios e comentários, deu a letra:
— Nunca vi o Raulzinho tão entusiasmado com a surpresa que está lhe preparando.
Não foi difícil intuir que a coisa toda estava se armando para a festa de aniversário. Um instante mais do que adequado para Raul oficializar, na frente dos convivas, o pedido de casamento. Quem sabe ali mesmo não fechassem a data do casório. Na idade em que estavam, uma cerimônia simples, apenas para os íntimos, seria o ideal.
Nunca fora de luxo. Não seria agora.
O importante é que, ufa!, enfim a ficha caiu – e ele se tocou.
Os dias passaram céleres – e felizes que só.
Ele decididamente estava animadíssimo.
Foi com esse espírito que aliás chegaram ao grande dia.
Os amigos reunidos, o buffet, a música. Uma festa nos conformes.
Ela e Raul não se desgrudavam.
Risos, bitocas, bem êee pra cá bem êee pra lá.
Melzinho na chupeta.
* AMANHÃ CONTINUA…