O Messi da seleção Argentina não é o mesmo Messi do Barcelona.
Não está nada à vontade. É notório.
Explica-se.
O time da Catalunha está anos luz à frente de qualquer outra equipe do Planeta.
Vale também para qualquer outra seleção.
A espanhola e a brasileira, inclusive.
A atual seleção do mundo, por exemplo, não possui o talento do próprio Messi; indiscutível como o melhor boleiro da atualidade.
A brasileira pode vir a ser, mas ainda não é.
Imaginem um placar mínimo para Venezuela e Barca, caso houvesse esse jogo.
Comece a contar de três em diante…
Neymar, Ganso, Lucas são belíssimas promessas.
Tomara que não se percam pelo caminho.
A bola pune.
(Murici é mesmo um sábio.)
II.
A Argentina só não levou um coco da Colômbia pelos desígnios dos deuses do futebol.
Os atacantes colombianos perderam chances incríveis.
Uma delas, ainda no final do primeiro tempo, é digna de figurar na relação dos gols mais bisonhamente perdidos em toda a história do esporte bretão.
Foi no final do primeiro tempo.
A defesa desmantelada, o goleiro batido, o gol aberto e a bola a pedir clemente: “me chuta, me chuta…”
Veio um tal de Moreno, bandana no cabelo e cousa e lousa e maripo(u)as, e pimba…
Pra rede pelo lado de fora.
Não foi a única oportunidade perdida, como já disse.
Foi a mais bisonha, como também já disse.
III.
Para ser sincero, não lembro de ver uma seleção portenha tão sem criatividade.
Dura de cintura, mecanizada. Sem a peculiar magia.
Falta um camisa 10 ao estilo Riquelme (quando estava na melhor fase; de triste memória para nós, palmeirenses).
O técnico Sérgio Dias me parece perdido entre tantas estrelas.
Uma decepção.
IV.
Mas, não vamos chorar pela Argentina.
Aliás, por falar em decepção…
Lamentei não ter saído sequer um gol colombiano.
Nada a ver com a decantada rivalidade Brasil e Argentina; mas sim porque seria bem divertido rever o “Armeretions”, a desengonçada dancinha que o ex-lateral do Palmeiras prometeu fazer, caso a seleção marcasse um gol…
Seria divertido.
Salvaria a noite.