Sem querer querendo deixei de registrar a presença de dois ilustres convidados que também participaram do CD de Nélson Gonçalves, “Eu e Eles”, que ontem comentei.
São eles: Fagner e Caetano Velloso.
Meu rigor jornalístico pede que eu hoje faça esse reparo.
Fagner interpreta “Mucuripe” que fez em parceria com Belchior. Claro que a poderosa voz de Nélson sobressai lado a lado aos maneirismos do cearense. Mas, o resultado final é bem legal e dá para se perceber como uma letra poeticamente sensível resiste às diferentes formas de cantar. Uma canção eterna.
Caetano e Nélson cantam o clássico “Maria Bethânia”.
Sou suspeito para falar. Era uma das prediletas do meu avô Carlito. Por isso, sempre me emociono com os versos de Capiba.
Conto-lhes uma historinha que, de algum modo, justifica a escolha de Caetano para esse dueto.
Caetano tinha entre cinco e seis anos e vivia em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. De tanto ouvir a canção no rádio, não teve dúvida quando sua mãe, Dona Cano, lhe perguntou que nome escolheria para a irmão que em breve nasceria.
“Maria Bethânia”, respondeu todo feliz.
E assim, na pia batismal, surgiu o nome de uma das mais notáveis cantoras do Brasil.
* Reparo feito, historinha contada, um aviso. O pessoal do blog informa: quer aproveitar o feriado… Viaja, e não sabe bem quando volta.
Mas, garante: volta…
(Não sei se para alegria ou tristeza de vocês.)